“Os carros são ótimos, mas você tem de descobrir tudo sobre a velocidade antes de dirigir. Para mim, é tudo sobre a exposição limitada”.
“O que você quer dizer?
“Eu tenho talvez quatro segundos para ir de 55 km/h a 120 km/h. Se você atingiu os 120, fica lá por alguns segundos e depois desacelera. Faça isso algumas vezes. Se você está acelerando a cada oito segundos, está tudo bem”.
Essa foi a conversa entre dois homens de cinquenta e poucos anos durante um almoço em uma propriedade em Greenwich. Estava ocorrendo um rali patrocinado da Ferrari no valor de US$ 30 milhões (R$ 68,3 milhões) que passou por três códigos postais mais ricos do país. Entre os carros estavam: uma Berlinetta SWB GT 250 1962, GTB 6C 275 1966, GTB 4C 275 1966 e claro um Enzo 2002. A montadora italiana estava comemorando 60 anos de existência nos EUA com um desfile luxuoso.
É uma vida glamorosa sem dúvida, mas não sem luta. Aqueles que participaram tiveram de lidar com certos inconvenientes que são mais difíceis do que controlar a velocidade na estrada. Afinal, possuir um carro vintage significa entrar em um desafio.
Esta é a terceira vez que a Ferrari patrocina um rali na Costa Leste. A empresa normalmente paga as acomodações e outras despesas e os convidados, desta vez, ficaram no novo Topping Rose House em Bridgehamptom. Também não é por acaso que o “tour” com duração de doze horas passa pelo Distrito Financeiro de Manhattan e pelo Upper East Side, além de Greenwich, East Hampton e Sag Harbor.