O recorde mundial lançado pelo livro “Guinness” para o chocolate mais valioso foi criado em 2001, quando um comprador anônimo em um leilão da casa Christie’s pagou US$ 687 em uma barra de 10 cm de comprimento da Cadbury. O chocolate tinha viajado com o capitão Robert Scott em sua primeira expedição à Antártida, no início de 1900.
Além disso, há a lista dos 10 melhores chocolates do mundo. Tem de tudo na hora de subir os preços: reforçado com ouro, com diamantes ou até entregue em mãos pelo cantor pop britânico dos anos 1980 Tony Hadley.
Extravagâncias à parte, uma barra de chocolate de 3,8 centímetros por US$ 260 da marca To’ak pode ser considerada o puro chocolate mais caro do mundo. Os ingredientes: apenas cacau e açúcar de cana.
A empresa To’ak começou depois que seu cofundador Jerry Toth foi para o Equador. Lá, ele conheceu o produtor de cacau Servio Pachard, que o levou às montanhas para conhecer os cacaueiros Arriba que são alguns dos últimos de sua espécie e produzem os mais cobiçados grãos de cacau do mundo.
Depois de fermentar estes grãos, etapa bastante demorada que os produtores de chocolate muitas vezes ignoram,Toth e seus funcionários secam, assam e moem cada lote com as mãos. Eles levaram dois anos para fazer 574 barras, que são vendidas em caixas de madeira individuais cheias de cascas de feijão de cacau e numeradas por colheita.
Toth sugere quebrar a barra ao longo das linhas desenhadas enquanto ainda estão na embalagem. Em seguida, a pessoa deve usar uma pinça de madeira que vêm junto para pegar um pedaço de modo que o óleo em seus dedos não interfira no sabor. Em vez de mastigar, deve-se deixar o chocolate derreter na parte de trás de sua boca. O resultado: um profundo sabor, agradavelmente amargo tons frutados, embora não exista nenhuma adição de frutas.
“Estamos tentando lembrar as pessoas de que o chocolate não vem de uma fábrica”, diz Toth. “Ele vem da terra.”