Muitas vezes ofuscada pela ilha São Cristóvão, ao seu lado, com a qual forma um país, Nevis, no Caribe, oferece um refúgio tropical com todas as características de uma cidade do interior.
O lugar tem menos de 2.000 habitantes. Sua capital, Charlestown, é extremamente preservada e conta com edifícios de estilo georgiano dos séculos 18 e 19. De frente para a pequena praça da cidade, está o Palácio da Justiça, com a biblioteca municipal, no segundo andar. As lojas, nada conhecidas, normalmente fecham por volta das 16h30 nos dias úteis, por volta das 13h aos sábados e o dia todo aos domingos, por conta da igreja. As estradas só receberam nomes e sinalização em outubro do ano passado.
No centro da ilha, há um vulcão adormecido e, em sua base, em meio a montanhas tropicais, surge o Montpelier Plantation and Beach, uma plantação de açúcar de 1747 convertida em hotel. Lá, é possível curtir vistas impressionantes diretamente da piscina, com mosaico preto e branco, como um moinho de 300 anos ao fundo.
Nevis é conhecida como um lugar para relaxar. Você pode desfrutar das praias, por exemplo. As melhores ficam dos lados norte e oeste da ilha. A mais popular é Praia de Pinney, um trecho de três quilômetros ancorado pelo Four Seasons Resort Nevis, ao norte. Na costa noroeste, a calma Oualie Beach é protegida pelo Atlântico e por isso é um bom local para aqueles que querem fazer natação, mergulho e outros esportes aquáticos.
A comida local é outra agradável surpresa. Uma das melhores experiências na ilha é no Montpelier Moinho Privée. Instalado em uma usina de açúcar que estava em uso até 1933, o restaurante ao ar livre define o modo romântico com lanternas na escada, mesas com luz de velas e vista para as estrelas. No menu, há pratos caribenhos sofisticados como o carpaccio de manga refrescante coberto com caviar de melão e geleia de pepino.