O último voo do Concorde, símbolo dos jatos no século passado, voou há 12 anos. Na época, acreditava-se que uma avião com velocidade supersônica estava muito distante. Hoje, vê-se que não é bem por aí. De acordo com Ernie Edwards, veterano da indústria privada de jatos, o próximo voo supersônico acontecerá em menos tempo do que se imagina. Na última semana, as empresas Gulfstream, Cassna e Embraer se juntaram à Aerion Corporation para ajudar a criar um modo de reinventar os voos muito rápidos.
A Aerion é uma companhia pioneira no ramo da aviação e sempre investiu em novas tecnologias para revolucionar o mundo das viagens, mas a empresa tem deixado a desejar desde o Concorde. A ideia da Aerion é mudar esse cenário, aumentando a velocidade média de 1,5 Mach (aproximadas 1.600 km/h) na primeira geração de jatos supersônicos privados.
De acordo com Edwards, espera-se que a primeira aeronave certificada comece a operar em 2022. Apesar de parecer distante, não é muito tempo para um programa tão avançado com o Aerion AS2. A tecnologia patenteada já teve demonstrações de sucesso em testes de voos supersônicos feitos pela empresa em conjunto com a NASA.
Cada avião deve ter capacidade para oito a doze pessoas. O custo de cada uma delas é maior que US$100 milhões, ou seja, mais do que os jatos mais caros existentes hoje. Porém, a velocidade é, aproximadamente, 75% maior.
Os custos de tornar o projeto uma realidade passam dos bilhões.