Os norte-americanos doaram para caridade um valor recorde em 2014: US$ 358 bilhões. O resultado mostrou que a filantropia se recuperou da recessão e ultrapassou seu maior pico de todos os tempos.
O relatório anual da Giving USA, publicado pela fundação homônima que monitora o assunto, mostrou que as doações cresceram 7,1% em comparação a 2013, o que indica o quinto ano consecutivo de crescimento.
Cerca 72% das doações vieram de indivíduos, enquanto 5% vieram das empresas, 15%, de fundações e 8%, de heranças. Megadoações de mais de US$ 200 milhões dos empresários da tecnologia foram uma importante contribuição.
O diretor da Giving USA Foundation, W. Keith Curtis, diz que a as doações individuais foram impulsionadas pelo aumento da riqueza das famílias e o crescimento dos índices de mercado.
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As doações individuais somam US$258,5 bilhões e contabilizam um crescimento de 4%, enquanto as doações de heranças subiram 15,5%, somando US$28 bilhões e as doações corporativas que juntaram US$17,8 bilhões.
As grandes beneficiárias da caridade norte-americana continuam a ser as instituições religiosas. Doações para essas entidades cresceram 2,5% em um total US$ 114,9 bilhões. No entanto, a parte dada à religião caiu nos últimos 30 anos – de 53% em 1987 para 32% hoje.
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Educação é a segunda causa mais popular a receber doações: US$ 54,6 bilhões e um crescimento de 4,9%. A causa com crescimento mais rápido foi arte e cultura ao totalizar US$17,2 bilhões e um crescimento de 9,2%.