A questão da desigualdade de gênero na indústria norte-americana de filmes ficou evidente com o pequeno número de indicações femininas para o Oscar de 2015. De acordo com uma pesquisa do Telegraph, na edição dos prêmios da Academia deste ano, 102 homens foram nomeados contra apenas 25 mulheres.
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Um novo estudo da escola de comunicação Annenberg USC e da fundação Harnisch revela outro problema: o quão pouco mulheres as aparecem em frente às câmeras ou assumem cargos por trás delas em Hollywood. A pesquisa, intitulada “Desigualdade em 700 Filmes Populares”, descobriu que personagens femininos com falas apareceram em 29,9% do tempo total dos filmes em 2007; a taxa caiu para 18,1% em 2014. Além disso, dentre os 100 filmes mais populares do ano passado, apenas 21 tinham uma personagem principal feminina (sozinha ou dividindo a posição).
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As mulheres também são uma espécie rara por trás das câmeras. Em 2014, elas representavam apenas 1,9% dos diretores, 11,2% dos escritores e 18,9% dos produtores.
O estudo também apresentou uma desigualdade demográfica em Hollywood. No ano passado, 73,1% dos personagens de filmes eram brancos, enquanto 4,9% eram hispânicos. A presença de lésbicas, gays e bissexuais (não identificados como transgêneros) também foi bem limitada: apenas 14 dos 100 filmes mais populares tiveram ao menos um personagem que representasse a comunidade LGBT.