Montadoras como Mercedes-Benz, Honda, Volvo e, claro, Tesla têm se tornado manchete nos últimos anos com seus sistemas de alerta de colisão a partir de radar. Aparentemente, porém, a Cadillac teve a ideia de manter os motoristas seguros nas estradas com a ajuda de radares em 1959, com seu carro-conceito Cyclone.
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O dispositivo de localização via radar era incorporado à frente do carro. A tecnologia analisava a estrada à frente e alertava eletronicamente os motoristas de qualquer obstáculo adiante: algo muito avançado para o fim dos anos 1950.
No entanto, diferente dos sistemas nos carros de passageiros de hoje, como o Honda Civic 2016, o sistema de radar do Cyclone não era ligado ao sistema de freio. Isso significa que o carro não poderia fazer mais do que alertar o motorista para que ele impedisse uma colisão: cabia ao motorista evitar o obstáculo.
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Essa não era a única parte futurista do Cyclone. O carro também tinha uma cabine de acrílico conectada a um para-brisas panorâmico (semelhante ao Tesla Model X), assim como portas que abrem de lado, como as minivans de hoje. A cabine do piloto era tão fechada que a Cadillac incluiu um sistema de comunicação para que os dois passageiros se comunicassem facilmente com as pessoas fora do carro.
O motor de 325 cavalos de potência ficava na parte da frente do carro, junto aos silenciadores e ao escape. Sem levar em conta o design, o Cyclone estava 60 anos à frente de seu empo. É uma pena que a Cadillac não tenha investido para tirar ideia do radar do conceito e colocá-la nas ruas.