Surtos da mortal febre amarela em Angola e na República Democrática do Congo não constituem uma emergência de saúde global, mas exigem a intensificação de medidas de controle e vacinação em massa, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (19).
A doença, que tem uma alta taxa de mortalidade, já se espalhou para o Quênia e a China, e há um surto não relacionado em Uganda, provocando temores de que a doença transmitida por mosquito chegue às grandes cidades na Ásia e na África.
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“Essa doença pode ser devastadora com o rápido alastramento em áreas urbanas”, disse Bruce Aylward, diretor-executivo da OMS para surtos e emergências de saúde, depois que o comitê emergencial sobre febre amarela teve a sua primeira reunião.
“O grande esforço é realmente relacionado à vigilância e à capacidade de diagnóstico em laboratórios, pois, se as pessoas começarem a ficar amarelas e morrendo, você tem um diagnóstico rápido e vacinação”, afirmou ele à Reuters.
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Mais de 2.400 casos suspeitos e 300 mortes em apenas quatro meses em Angola “reafirmam a natureza potencialmente explosiva dessa doença e o risco internacional”, declarou.
(Por Stephanie Nebehay)