6 construções luxuosas mais sustentáveis do mundo

Edifícios, como a nova sede da Apple, contam com tecnologia de ponta para garantir seu funcionamento sem comprometer o futuro

Redação

Há algumas propriedades ao redor do mundo que vão muito além das regras básicas de sustentabilidade. Veja na galeria de fotos 6 construções que foram projetadas para suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.

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  • O The Crystal – centro global de urbanismo sustentável da Siemens, localizado no Royal Victoria Dock, ao leste de Londres – recebeu as certificações BREEAM (método de avaliação ambiental do Building Research Establishment, instituição inglesa responsável pela criação do selo) e Platinum LEED (certificado de construção sustentável), tornando-se o primeiro edifício do mundo a alcançar os dois padrões. A construção, que possui forma e revestimento exterior semelhantes a um cristal, faz parte da iniciativa de cidades sustentáveis ​​da gigante alemã, que tem como objetivo transformar as regiões por meio da tecnologia. Os designers Wilkinson Eyre e Perkins + Will usaram energia solar e uma fonte de calor para gerar carga para o edifício, que é totalmente elétrico. Também fazem parte do The Crystal os processos de coleta de água da chuva, tratamento de água e aquecimento solar. Até agora, o local, de quase 6,3 mil metros quadrados, já recebeu mais de 250.000 visitantes desde sua abertura, em 2012.

  • Com 244 metros de altura, o 181 Fremont, desenvolvido pela Jay Paul, será a construção mais alta ao oeste do rio Mississippi, Estados Unidos, quando seus 55 condomínios e mais de 40 mil metros quadrados de escritórios classe-A forem entregues. Um programa de reuso capta e trata a água, enquanto paredes de vidro maximizam a iluminação natural. Sistemas verdes como estes fizeram com que a torre, desenhada pela Heller Manus Architects, seja o primeiro edifício de San Francisco a receber o pré-certificado LEED Platinum.

    A construção também foi equipada com ferramentas capazes de isolá-la de desastres naturais. O prédio não cedeu ou afundou nem um centímetro desde sua construção e foi projetado para suportar abalos sísmicos de grande intensidade. Um sistema de emissão de serpentinas ativado eletronicamente dissipa os raios, reduzindo as chances de mau funcionamento eletrônico. A torre abrigará, ainda, os primeiros elevadores de evacuação do mundo. Isso mesmo: no caso de emergência, as pessoas serão orientadas a usar os elevadores e não as escadas.

  • Mais de 12.000 funcionários da Apple estão de mudança para a sua nova sede de 708 mil m² em Cupertino, na Califórnia, no mês de abril. Cercado pelos maiores painéis de vidros curvos do mundo, o campus desenhado pela Foster + Partners será todo movido à base de energia renovável com a ajuda de painéis solares com capacidade de 17 MW instalados no teto. Os designers calcularam que o local não precisará de aquecimento ou resfriamento durante nove meses do ano. Um teatro com capacidade para mil lugares sentados com telhado metálico de fibra de carbono será batizado com o nome do fundador da companhia, Steve Jobs. Os funcionários terão mais de três quilômetros de trilhas e um ginásio com cerca de 9 mil metros quadrados. Áreas com mais de 9.000 árvores nativas substituem o que teria sido um enorme espaço de asfalto e concreto.

  • Entregue em 2015, a Shanghai Tower Construction & Development com 610 metros de altura, é um dos prédios mais sustentáveis do mundo e o mais alto da China. Construído em Xangai, a tecnologia de dupla pele usada na fachada melhora a qualidade do ar no ambiente interno, enquanto o parapeito em espiral coleta a água da chuva, usada para aquecer e resfriar a torre.

    A construção, desenhada pela Gensler, conta com nove áreas entre varejo, salas de conferência, escritórios, um hotel e espaços de observação. A forma assimétrica da torre suporta ventos e tufões e permitiu uma economia de US$ 58 milhões em gastos estruturais como resultado da redução da carga de vento.

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  • Desde sua abertura em 2015, a nova sede da Southwestern Energy, em Houston, utiliza água da chuva para abastecer os dois edifícios de dez andares e mais de 47 mil metros quadrados construídos em um terreno de 11 hectares. Desenvolvido pela Patrinely Group e pela Gensler, o conglomerado usa um sistema horizontal de ponta de paredes de cortinas unificadas ao longo das elevações dos edifícios e tecnologia HVAC (do inglês heating, ventilating e air conditioning), destinada ao conforto ambiental interior. Cada detalhe do prédio, até o café, foi construído para acomodar o objetivo da Southwestern de tornar a sua sede um símbolo de mordomia ambiental. A companhia ainda implementou uma estação de abastecimento de gás natural comprimido.

  • A maior seguradora de saúde da Austrália abriu sua sede em 2015 com quadras esportivas, jardins comestíveis, cozinhas experimentais e um projeto com cores extremamente vibrantes. A ex-líder da Medibank, Nicole Fitzgerald, afirmou que o design da nova construção surgiu em um período em que a companhia estava passando por uma transição de operadora de planos de saúde para operadora de seguros saúde.

    O desenvolvedor Cbus Property e a designer Hassell criaram 26 diferentes configurações de trabalho nos 24 andares distribuídos em quase 46 mil metros quadrados de área construída. Aproximadamente 10% das paredes foram cobertas por plantas, enquanto o campus recebeu mais de mil metros quadrados de parque. Aproximadamente 2.300 plantas vivem no complexo.

O The Crystal – centro global de urbanismo sustentável da Siemens, localizado no Royal Victoria Dock, ao leste de Londres – recebeu as certificações BREEAM (método de avaliação ambiental do Building Research Establishment, instituição inglesa responsável pela criação do selo) e Platinum LEED (certificado de construção sustentável), tornando-se o primeiro edifício do mundo a alcançar os dois padrões. A construção, que possui forma e revestimento exterior semelhantes a um cristal, faz parte da iniciativa de cidades sustentáveis ​​da gigante alemã, que tem como objetivo transformar as regiões por meio da tecnologia. Os designers Wilkinson Eyre e Perkins + Will usaram energia solar e uma fonte de calor para gerar carga para o edifício, que é totalmente elétrico. Também fazem parte do The Crystal os processos de coleta de água da chuva, tratamento de água e aquecimento solar. Até agora, o local, de quase 6,3 mil metros quadrados, já recebeu mais de 250.000 visitantes desde sua abertura, em 2012.