Como surgiu o Dead Rabbit Grocery and Grog de Nova York? Localizado no centro da cidade e eleito o Melhor Bar do Mundo na premiação Drinks International de 2016, ele foi fundado por Sean Muldoon e Jack McGarry, nascidos em Belfast. Eles queriam criar um bar que combinasse o lounge de coquetéis onde tinham trabalhado com o pub onde haviam bebido. “Então procuramos um momento da história de Nova York em que os coquetéis e a cultura irlandesa se encontravam”, recorda Muldoon, de 45 anos, “e criamos uma história para unir as duas coisas.”
O resultado é um aconchegante bar de três andares situado no Distrito Financeiro e inspirado em John Morrissey, líder dos Dead Rabbits, gangue irlandesa-americana da década de 1850. Estruturado como uma clássica taverna norte-americana e decorado como um tradicional pub irlandês, o Dead Rabbit inclui um bar propriamente dito, um salão com mesas e a Occasional Room para eventos, tudo repleto de fotos antigas, recordações esportivas e até alguns suvenires da Guerra Civil Americana. “No Dead Rabbit, a ideia é contestar o status quo do que um bar irlandês pode e não pode ser e trazer isso para o século 21”, diz McGarry, de 27 anos. O estabelecimento – que conta com a maior coleção de uísques irlandeses dos Estados Unidos – cria um novo cardápio de coquetéis, elaborado pela diretora de bebidas Jillian Vose, a cada seis meses. (Sua primeira coleção de receitas, The Dead Rabbit Drinks Manual, foi eleita o Melhor Livro de Bartending e Coquetéis no festival Tales of the Cocktail de 2016).
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O BlackTail, segundo estabelecimento da dupla em Nova York, foi inaugurado em meados do ano passado. Ele explora a maneira pela qual os norte-americanos influenciaram a cena de bartending cubana durante a Lei Seca. Recebe o espírito de Ernest Hemingway durante seu período em Havana e tem como herói o uísque com soda. “Nós o abrimos para mostrar a nós mesmos que podíamos fazer algo diferente”, comenta McGarry. Com relação ao que vem pela frente, “vamos voltar a fazer o que fazemos melhor – será, sem dúvida, um bar de inspiração irlandesa”. — Kristin Tablang
Beba rosa
James Bond pode ser mais lembrado por seus martínis com vodca, mas no romance Goldfinger ele degusta champanhe rosado. Não deixe a cor enganá-lo: os melhores champanhes rosados não são doces; são brut (secos). E, como contêm mais uvas pinot noir e pinot meunier, essas garrafas se garantem numa lauta refeição de festa de fim de ano. Além disso, por que não ver 2017 através de uma lente cor-de-rosa?
Aprimorando o gim
Diferentemente de sua prima transparente, a vodca, o gim é valorizado pelo sabor que tem. Por isso, além do tradicional gosto de zimbro, os destiladores costumam acrescentar uma verdadeira horta de vegetais ou um toque cítrico. E, para quem quer levar seus coquetéis de gim ao próximo patamar, existe o gim envelhecido em barris, que fica em contato com o carvalho por meses, às vezes por anos. O resultado é um gim com aparência de vinho branco ou mesmo de uísque e com sabor de… Bem, experimente!
Diretor de Estilo Joseph Deacetis
Assistente de Estilo Juan Benson