Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / ForbesLife / A nova onda dos gins brasileiros

A nova onda dos gins brasileiros

Bebida de origem europeia vem sendo produzida em território nacional com características únicas

Giulianna Iodice
14/08/2017 Atualizado há 8 anos

Acessibilidade

Por mais que a fama atribuída ao gin seja de uma bebida tipicamente inglesa, o destilado foi criado na metade do século 17, na Holanda. Na época, ainda não se tratava de uma bebida, mas sim de um remédio – graças ao potencial medicinal do ingrediente principal da sua fórmula: o zimbro.

LEIA MAIS: Dia Mundial do Uísque: 8 curiosidades sobre o mercado da bebida

No processo de fabricação, utiliza-se o óleo extraído dos frutos da planta, o que garante grande parte do aroma característico do destilado, e acrescentam-se outros botânicos – neste ponto, não há limites para a criatividade. Com a popularização e a globalização da bebida, novos países passaram a produzir seus próprios gins, o que nos leva ao momento atual: o surgimento de diversas marcas de gin 100% brasileiras e voltadas para o mercado interno.

A ideologia do gin Arapuru é inspirada na famosa obra “Abaporu”, de Tarsila do Amaral, de apresentar um Brasil de modo sofisticado: um gin antropofágico, com a tradição de fora

Assim como aconteceu com as cervejas artesanais há algum tempo, as prateleiras de mercados e bares, reservadas às principais marcas internacionais, como Tanqueray, Hendricks e Bombay, passaram a dividir espaço com concorrentes nacionais.

Mas essa não é uma exclusividade do gin, lembra o veterano barman Derivan Ferreira de Souza: “Nas décadas de 1970 e 1980, nós tínhamos mais ou menos 60 marcas de vodcas nacionais. Era o momento da bebida, impulsionado pelas similares internacionais. Depois veio a fase dos uísques brasileiros, quando a indústria viu uma oportunidade. Algumas delas existem até hoje, mas muitas fecharam”.

Atualmente, Derivan é o master bartender do bar Número, localizado no bairro dos Jardins, em São Paulo. Por lá, o único gin brasileiro da carta é o Seagers Silver, produzido de forma industrial.

Antonio Rodrigues
Antonio Rodrigues

Derivan de Souza, barman do Bar Numero (Antonio Rodrigues)

Para acompanhar a tendência, as marcas Vitória Régia, Draco, Virga e Arapuru foram lançadas há menos de dois anos. Cada uma delas possui características peculiares, como explica o barman e proprietário do Bar Guarita Jean Ponce: “Você quase conhece o gin pelas marcas, pois eles têm ingredientes expressivos e características únicas”. Em seu bar, também localizado na capital paulista, são comercializados diversas marcas nacionais.

Divulgação
Divulgação

O Virga já está presente na carta de bebidas de diversos restaurantes (Divulgação)

O Virga Gim, que tem como um de seus proprietários o empreendedor Felipe Jannuzzi, começou a tomar forma em uma conversa informal de bar, na qual teve o insight de fabricar um gin brasileiro de qualidade. O expertise de Januzzi é totalmente ligado a bebida: ele é especialista em cachaça nacional e idealizador do projeto cultural “Mapa da Cachaça”, no qual listou os alambiques brasileiros para promover a identidade e valorização cultural do produto.

“Durante as minhas pesquisas, descobri que os alambiques de cana ficam ociosos grande parte do tempo. Só funcionam durante a safra da cana de açúcar”, conta. Foi a partir daí que o empreendedor uniu o útil ao agradável: começou a produzir o Virga em um alambique de cachaça de cobre, o que modifica muito o resultado final da bebida.

VEJA TAMBÉM: Especialistas apontam as tendências em bebidas para os próximos meses

Além do processo de destilação diferenciado, a marca utiliza entre seus botânicos o Pacová, semente típica da Mata Atlântica, e também uma porcentagem pequena de cachaça em sua fórmula. Isso garante uma essência tipicamente brasileira, mas sem fazer da bebida algo “para gringo ver”, garante Fm garante o ser um “gin que fosse para gringo ver”, ressalta Januzzi.

Atualmente, o Virga já está presente na carta de bebidas de diversos restaurantes, como Dalva e Dito, Dom e Açougue Central. A produção atual é de 1000 garrafas por mês, e o valor de cada unidade está por volta de R$ 110.

Divulgação
Divulgação

Mike Simko, dono da marca Arapuru (Divulgação)

Já o Arapuru é uma marca brasileira comandada por um eslovaco. Desde pequeno, Mike Simko tem familiaridade com o zimbro por ser natural de uma região produtora e já ter vivido em Londres. Quando veio ao Brasil, sentiu falta de um gin fabricado por aqui e foi aí que o produto nasceu, há cerca de um ano e meio.

Para criar a bebida, Simko convocou o inglês Rob Dorsett, um dos mais famosos destiladores de gin do mundo. O resultado é um London Dry Gin tradicional e artesanal, com o acréscimo de diversos ingredientes nacionais, entre eles pimentas, limão-cravo e o caju.

Divulgação

O preço médio da garrafa do Arapuru é de R$ 140 (Divulgação)

“A ideologia do nosso gin é inspirada na famosa obra ‘Abaporu’, de Tarsila do Amaral, de apresentar um Brasil de modo sofisticado. Um gin antropofágico, com a tradição de fora”, explica. O próprio símbolo na garrafa é a ave amazônica Arapuru – que empresta nome à bebida – sentada em uma semente de zimbro.

Os bares Sub Astor, Pirajá e Frank e os restaurantes DOM e Maní já incluíram a marca em suas cartas de bebida. O preço médio da garrafa é de R$ 140.

Em 2017, o grupo Carmosina, que produz a cachaça Yaguara, se lançou no mercado de gins com o Vitória Régia. Segundo um dos sócios, Thyrso de Camargo Neto, “faltava para o mercado um gin de qualidade, mas com preço competitivo, que o consumidor não precisasse desembolsar valores de três dígitos por uma garrafa”.

Divulgação
Divulgação

O Vitória Régia é o único gin com nome feminino do mercado (Divulgação)

O resultado foi uma bebida orgânica que combina matéria-prima brasileira com infusão inspirada na tradição europeia, onde a aposta é no lema “menos é mais”. Ao todo são cinco botânicos: coentro, zimbro, cardamomo, limão e pimenta da Jamaica. O nome Vitória Régia também representa a combinação, pois a planta amazônica recebeu esse nome em homenagem à Rainha Vitória da Inglaterra. Outro fato curioso: é o único gin com nome feminino do mercado. Servida em estabelecimentos como o italiano Piu, o Tuju e o Ipo Bar, custa cerca de R$ 75 a garrafa quando comprado em lugares como o Empório Santa Luzia, a importadora Metapunto e o Instituto Chão.

A familiaridade com o mercado de bebidas e de eventos, além do amor pelo gin, fez o empresário Rodrigo Marcusso criar a marca Draco Gin, presente no mercado desde junho do ano passado. “Em 2015, fiz uma viagem pela Europa e conheci diversas destilarias handcrafted de gins. Visitei várias delas e gostei muito do modelo de negócio. Quando voltei ao Brasil, a bebida estava mais popular e comecei a querer produzir. No começo, era bem informal, apenas para mim e meus amigos, além de alguns eventos. Assim que percebi que a aprovação estava boa, comecei a fazer em maior quantidade para comercializar. Mas foi preciso um ano de testes antes de chegar até aí”, conta.

Divulgação

O Draco está começando a ser vendido na rede St. Marche – que também é proprietária do Eataly – por preços entre R$ 98 e 110 (Divulgação)

O Draco tem um modo de produção clássico, assim como o London Dry Gin, pois teve como base o paladar a que o brasileiro já está acostumado. O seu processo de destilação é lento, cerca de oito horas, e os botânicos usados são importados e misturados com alguns cítricos brasileiros.

Apesar de já estar à venda em alguns bares, como o Mr. Jerry, o lançamento oficial e a ativação da marca só será em setembro. Atualmente, está começando a ser vendido na rede St. Marche – que também é proprietária do Eataly – por preços entre R$ 98 e 110.

E MAIS: 14 bebidas mais deliciosas dos Estados Unidos

Quando indagado se os gins brasileiros possuem uma vantagem competitiva de preço em relação aos já lideres de mercado, Marcusso explica: “Essa é uma discussão frequente, mas é impossível, já que estamos falando de um gin de qualidade, um produto construído para ser premium, no qual o álcool é mais puro, feito de cereais. Um produto artesanal é muito mais caro do que um de linha. A Tanqueray, por exemplo, produz 30 mil gins por dia”.

Para quem está do outro lado do balcão, caso de Derivan e Jean, o gin brasileiro veio, definitivamente, para ficar. Para o proprietário do Guarita, o crescimento do consumo da bebida no país já é um fato. “O gin brasileiro está buscando o lugar que sempre teve na coquetelaria internacional. Ele sempre foi a base de coquetéis clássicos, mas que teve sua supremacia derrubada pela vodca”, diz Derivan. “Agora, é preciso investir no processo logístico para que dê certo, já que o mercado de bebidas é altamente profissional. Eu apostaria até que, dentro de algum tempo, algumas dessas marcas podem até ser compradas por grandes players da indústria”, arrisca.

  • Drink 77, do Guarita Bar, feito com gin Virga
    Lucas Terribili

    Drink 77, do Guarita Bar, feito com gin Virga

  • Caju TonTon, com gin Arapuru
    Lucas Terribili

    Caju TonTon, com gin Arapuru

  • G & T Numero, feito com o brasileiro Seagers Silver
    Divulgação

    G & T Numero, feito com o brasileiro Seagers Silver

  • Drink com Draco Gin, no bar Mr Jerry: gin, tônica, grapefuit e alecrim

    Drink com Draco Gin, no bar Mr Jerry: gin, tônica, grapefuit e alecrim

    Lucas Terribili

    Drink 77, do Guarita Bar, feito com gin Virga

    Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

    Tópicos

    • bebida
    • brasil
    • gin

    As mais lidas agora

    • Lady Gaga integrou a lista Forbes dos músicos mais bem pagos da última década
      Forbes Mulher

      Como Lady Gaga Construiu Sua Fortuna Bilionária?

    • O gaslighting muitas vezes tem raízes na desigualdade e em estereótipos de gênero usados para manipular a realidade da vítima
      Carreira

      Como Identificar se Você Está Sofrendo Gaslighting – do Trabalho À Vida Amorosa

    • Rolex
      Forbes MKT

      Como a Rolex Domina o Mercado de Luxo por mais de 100 anos?

    • Forbes WSB - Wine, Spirits and Beers

      O Storytelling por trás dos Vinhos de Luxo Latino-Americanos

    Últimas Notícias

    • Magazine Luiza

      Magazine Luiza Amarga Queda de Mais de 60% no Lucro do 1º Tri

    • balanços

      Embalado por Balanços e Cenário Internacional, Ibovespa Avança 2%

    • Venda de Carne Bovina do Brasil Aos EUA Dispara em Abril, Diz Abiec

    • Foto: Scott Olson/Getty Images

      Trump Critica Powell por Não Cortar Juros e Minimiza Risco de Inflação

    • Bitcoin rompe a barreira dos US$ 100 mil (Foto: Agustin Marcarian / Reuters)

      Acordo Comercial entre EUA e Reino Unido Faz Bitcoin Superar US$ 100 Mil

    • Jorge Adorno/Reuters

      China Retoma Embarques de Soja Brasileira de 5 Empresas Antes de Visita de Lula, Diz Fonte

    Membros Forbes Brasil
    Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
    Seja um assinante→

    Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
    Capa da edição impressa da revista Forbes
    Capa da edição impressa da revista Forbes
    Capa da edição impressa da revista Forbes
    Capa da edição impressa da revista Forbes
    Capa da edição impressa da revista Forbes
    Capa da edição impressa da revista Forbes

    Seja um assinante →
    logo Forbes
       — @forbesbr
      — @forbesbr
      — @forbesbr
      — yt/forbesbr
      — forbes brasil
    Forbes Br.
    + Sobre nós
    + Forbes Store
    + Revista digital
    + Anuncie
    + Contato
    Links úteis
    + Política de Privacidade
    + Newsletter
    logo Terra
    Cotações por TradingView

    © Forbes 2025. Todos os direitos reservados.