A cena de bares na Ásia tem crescimento contínuo, com cada vez mais espaços inovadores, que oferecem bebidas únicas, experiências memoráveis e muita diversão. Uma das evidências é o ranking deste ano The World’s 50 Best Bars, anunciado no início de outubro. Com informações de 500 especialistas do segmento de 55 países, a lista foi compilada pela revista de negócios “William Reed Business Media”, que também organiza as listas The World’s 50 Best Restaurants e Asia’s 50 Best Restaurants.
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Neste ano, a Ásia teve 12 locais premiados na lista, um salto significativo em relação ao ano passado, quando apenas sete estavam no ranking.
A aparição mais notável da região foi o ATLAS, um bar de gim com inspiração art decó em Singapura, que passou por uma renovação no início deste ano e aparece na 15ª posição da lista, além de ter recebido o título de melhor novo bar a figurar no ranking. Graças a essa inclusão, Singapura agora é casa de seis dos 50 bares do ranking, atrás atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido em número de estabelecimentos.
“Não esperávamos um reconhecimento tão incrível, mas este é um reflexo da equipe incrível que temos no ATLAS, que se empenha todos os dias para entregar hospitalidade com calor, paixão e uma pitada de atrevimento”, diz Vicky Hwang, diretora administrativa da Chyau Fwu Development, a empresa desenvolvedora do prédio Parkview Square, onde o ATLAS está localizado.
Outra estreia no ranking é a do bar Native, também de Singapura, que ocupa a 47ª posição da lista. O local prepara drinks inovadores, com produtos e ingredientes regionais. Há até uma bebida adequadamente batizada de “Antz”, que leva em sua receita formigas tecelãs para adicionar crocância. Entre os estabelecimentos favoritos das multidões em Singapura, estão ainda o Operation Dagger (24º lugar) e o Hongkong Street (25º), que já estavam na lista de 2016, mas caíram algumas posições.
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Na revista “The Straits Times”, William Drew, editor do grupo responsável pela World’s 50 Best Bars, descreveu Singapura como uma das cidades mais animadas do mundo atualmente para amantes de drinques. “Acho que qualquer pessoa que goste de bares e já visitou Singapura nos últimos dois anos não se surpreende com os resultados.”
Japão, Hong Kong, China e Taiwan também conseguiram boas posições na lista. O Speak Low, de Xangai, alcançou a 10ª posição, um posto acima em relação a 2016, enquanto outros como o High Five (13º), em Tóquio, e os Quinary e Lobster Bar (40º e 49º, respectivamente), em Hong Kong, também continuam a aparecer no ranking.
Atsushi Suzuki, gerente do Speak Low, diz acreditar que a “Ásia passa por um ciclo de crescimento adequado para o seu potencial”. Ainda que falte um pouco para alcançar seus colegas norte-americanos ou europeus, ele afirma que a região irá seguir uma direção similar, com foco em coquetéis artesanais e em sustentabilidade, no uso dedicado de ingredientes locais e na colaboração com marcas e plataformas fora do ramo de comidas e bebidas.
Com um número crescente de novos bares a cada semana, Suzuki destaca a importância de os empreendimentos operarem sob um conceito único para se destacarem na multidão. “Nutrir a curiosidade e a inspiração dos membros da equipe e se esforçar para oferecer aos clientes uma experiência inesquecível e significativa faz com que um bar não seja ofuscado por sua concorrência”, explica.