Os Estados Unidos são os maiores consumidores (e importadores) de móveis do mundo. Para mobiliar suas casas e empresas, os americanos gastaram US$ 163 bilhões em 2015. Segundo o instituto Euromonitor, o crescimento médio anual desse número será de 2,2% até 2020. Bom para nós: os EUA são o principal mercado para as exportações brasileiras de móveis. Em 2016, exportamos US$ 137,6 milhões, um crescimento de 8,8% em relação a 2015. Em 2017, os dados de janeiro a julho mostraram um crescimento de 26,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Com esses números em mãos, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e o Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) estão investindo no Projeto Raiz, iniciativa que visa aumentar as exportações de móveis fabricados no Brasil para os EUA. O primeiro passo foi apresentar o trabalho de 13 estúdios de design brasileiros na International Contemporary Furniture Fair (ICFF), principal vitrine do setor na América do Norte.
“Nosso produto tem muito potencial de vendas nos Estados Unidos. Quanto mais presentes estivermos lá, mais rapidamente seremos vistos como uma potência do design”, diz Jack Fahrer, um dos líderes do projeto. “Passamos três meses em Orlando, estudando a receptividade dos especificadores. Selecionamos 20 produtos de quatro estúdios para levarmos em peças físicas e montamos um catálogo com mais de 280 peças. O mix de produtos saltou aos olhos do público americano”, garante.
Além da exportação do produto acabado, o projeto prevê a venda da “criatividade e da propriedade intelectual” dos designers brasileiros, sob a forma de licenciamento de fabricação e distribuição das criações nacionais.
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