Conhecida por seu potencial de contribuir para o sistema financeiro global, o blockchain pode agora transformar também o mundo da arte.
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Superficialmente, o universo artístico parece conservador mas, na verdade, é um paraíso para a tecnologia blockchain. Ela é capaz de proporcionar confiança e transparência a um mercado que, muitas vezes, não conta com essa duas características.
Por outro lado, os próprios artistas sempre imitaram a vida em seu trabalho e, com as criptomoedas em expansão, a paisagem da criptografia oferece vastas possibilidades para novas telas.
É por isso que líderes como Roy Huang, cofundador da Fresco, e Jess Houlgrave, cofundador da Codex Protocol, já estão usando blockchain para construir registros descentralizados de artes.
Outro exemplo é Kevin Abosch, o renomado fotógrafo que, no início deste ano, criou sua própria criptomoeda como arte, batizada de IAMA Coin, cujos colecionadores um dia poderão trocá-las por obras físicas do artista. Uma das outras peças do fotógrafo é a “Forever Rose”, um símbolo chamado ROSE na Ethereum Blockchain, cujo código subjacente é baseado na fotografia de uma rosa feita por Abosch.
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O significado da tecnologia de descentralização para o futuro das artes e dos artistas foi abordado no Basel ArtTech + Blockchain Connect, patrocinado pela FORBES e realizado na última quarta-feira (13) na cidade suíça. O evento, organizado pela New Art Academy, contou com um bate-papo entre o repórter sênior da FORBES Oliver Smith e Kevin Abosch, Roy Huang e Jess Houlgrave para desvendar o significado do cruzamento das artes com a tecnologia. Outras questões como autenticidade, proveniência e transparência no mercado de arte, e como elas estão sendo tratadas pela tecnologia blockchain, também fizeram parte das discussões do encontro.