Sim, é natural que produtos de altíssima qualidade tenham preços diretamente proporcionais à sua exclusividade, raridade ou características de fabricação. Vez ou outra, porém, aparecem cifras que deixam de queixo caído mesmo os mais acostumados com valores arrasa-quarteirão. A mais recente: uma garrafa do uísque Macallan 1926, arrematada num leilão organizado em Londres pela Christie’s por 1,5 milhão de dólares (R$ 5,8 milhões).
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Como uma bebida chega a esse valor? Em primeiro lugar, entra na equação a tradição da marca, criada na Escócia, em 1824. Além, claro da raridade e idade do líquido. Nesse caso, foi produzido em 1926 e envelheceu no barril durante sessenta anos, prazo em que grande parte dele se perde devido à evaporação. Manter algo em estoque por tanto tempo também tem custo alto, que entra na conta final.
No caso da garrafa leiloada nesta semana, outro elemento colaborou para o recorde: era a única cujo rótulo foi pintador por Michael Dillon, artista irlandês. Outras, do mesmo barril, haviam sido vendidas em maio e outubro deste ano por US$ 1 milhão.