Lojas físicas serão, cada vez mais, espaços para experiências — não necessariamente vendas — entre marcas e clientes. Esta é uma das perspectivas traçadas pela consultoria Bain & Company, que anualmente divulga uma detalhada pesquisa sobre o mercado de alto padrão. A 17ª edição do estudo, tocado em parceria com a italiana Fondazione Altagamma, mostra que as vendas de luxo online no mundo subiram 22% em relação a 2017, chegando a um total de € 27 bilhões.
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Os Estados Unidos lideram as vendas online, com 44%, seguidos de perto pela Ásia, que ficou à frente da Europa. O Brasil, infelizmente, costuma aparecer de maneira tímida na pesquisa, e neste ano foi citado como mercado com queda de movimento no luxo. O estudo credita a retração verde-e-amarela ao momento de transição política.
Bolsas e sapatos são os itens mais adquiridos via comércio digital, seguidos por roupas. Beleza, joias e relógios começam a crescer, no entanto. O levantamento aponta, ainda, que a venda por canais das próprias grifes foram 31% do total, percentual quase tão grande quanto os de e-commerces multimarcas, com 39%.