Toda hora alguém diz que “quebrou a Internet”, mas poucos fazem jus à expressão. Entre eles está a modelo canadense Kelleth Cutbert. No tapete vermelho do Globo de Ouro, você ainda deve se lembrar disso, a moça apareceu de papagaio de pirata nas fotos de várias estrelas convidadas da premiação, como Julianne Moore e Amy Adams, segurando uma bandeja com garrafas de água Fiji. Virou sensação nas redes sociais instantaneamente, saltou de menos de 70 mil para 230 mil seguidores e apareceu em programas de televisão. Daí a coisa azedou, e agora Kelleth está sendo processada pela própria água Fiji.
LEIA TAMBÉM: Diamantes brilham no red carpet do BAFTA 2019
OK, ela recorreu à Justiça primeiro, alegando que a empresa estava usando indevidamente sua imagem. O estopim foi uma série de totens que a Fiji fez dela com a bandeja para espalhar em pontos-de-venda, o que ela diz que não estava combinado e usa como justificativa para pedir o pagamento de US$ 500 mil.
A Fiji, então, entrou com um processo contra a moça por danos morais, e a acusa de cuspir no prato que comeu (ou, nesse caso, faria mais sentido na garrafa de que bebeu, mas vamos em frente). Na ação, diz que a moça quer estender seus quinze minutos de fama, o que me fez lamentar que não exista o reality show “A Fazenda” nos Estados Unidos, pois ela certamente seria uma adição maravilhosa ao elenco. Afirma, ainda, que o contrato assinado por Kelly Steinbeich – o outro nome dela é artístico – previa direito exclusivo ao uso de sua imagem durante um ano, pelo qual ela recebeu US$ 90 mil.
Sim, é um cachê excelente, não há dúvida. Mas vale lembrar que o trabalho de Cutbert rendeu estimados US$ 12 milhões em mídia espontânea à Fiji.