Resumo:
- Fãs do filme “O Rei Leão” estão entre grande parte dos amantes de safáris;
- Fazer um safári é muito mais do que observar animais em um zoológico, é estar próximo a espécimes em seu habitat, com comportamento selvagem;
- O Tswalu Lodge, por exemplo, tem um café da manhã com suricatos em sua programação.
“Café da manhã com os suricatos” foi uma das muitas reviravoltas na experiência típica de safári oferecida no incrível Tswalu Lodge no deserto de Kalahari, na África do Sul. Você chega ao covil dos suricatos ao entardecer, senta em uma manta, faz um lanche e espera eles aparecerem, surgindo de todos os lugares possíveis à sua volta. É uma mudança em relação aos típicos passeios automotivos focados nos predadores. Nosso guia explicou que as crianças gostam especialmente dessa parte, porque lembram do personagem Timão, o suricato do filme “O Rei Leão” da Disney. E muitos dos turistas, especialmente aqueles acompanhados dos pequenos, embarcam na aventura inspirados pela história.
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Na semana passada, a megaprodução do remake chegou às telas e é esperado que seja um sucesso de bilheteria. Minha esperança é de que a presença dos majestosos animais na tela, em vez de versões animadas, inspire ainda mais pessoas a passar férias na África. Não sou apenas um entusiasta do safári, eu acredito que essa é a melhor opção de férias para qualquer pessoa e uma grande experiência que deve ser incluída em sua lista de coisas para fazer antes de morrer.
Pessoas diferentes gostam de coisas diferentes e há inúmeros planos de férias. Adoro esquiar e faço viagens assim todos os anos, mas se você não pratica o esporte, esse programa definitivamente não é para você. Da mesma forma que muitos optam por fazer cruzeiros anualmente, e isso com certeza não é do meu gosto. Outros amam museus, praia ou spas, alguns acampam ou preferem passeios urbanos. Entretanto, não consigo pensar em ninguém que não goste de um safári, embora muitos não lembrem dele ou o considerem como opção de férias. Falei com algumas pessoas que pensavam não ligar para safáris, e elas logo ficaram impressionadas e alegres por mudarem de opinião. Mas a maioria costumeiramente faz o mesmo: espera muito tempo e adia as férias dos sonhos. Não faça isso.
Se você já participou de um safári, provavelmente já está convencido, mas se você não esteve em um, é difícil explicar o quão incrível pode ser. E, não, não é como ir ao zoológico. O diferente de estar na selva é justamente a experiência selvagem. Os animais se comportam como são, não como prisioneiros à espera da próxima refeição. Viajar para as regiões naturais da África é estar no coração da mãe natureza com toda a sua beleza bruta. É no mínimo incrível e, no máximo, pode mudar sua vida.
Muitas pessoas descrevem participar de um safári como uma experiência única na vida, mas essa ideia é limitada. Sim, é uma experiência que você precisa fazer pelo menos uma vez, mas, neste caso, quanto mais vezes melhor. Para mim, a parte ruim é ser uma viagem longa e tipicamente cara, mas, se eu pudesse, faria todos os anos. Mesmo repetindo o mesmo lugar, sempre parece ter algo novo. As boas pousadas são fantásticas, e a experiência é sempre diferente porque a natureza está em constante mudança. Toda vez que você deixa suas instalações, algo inesperado e chocante pode acontecer — e acontece com frequência. Em algumas acomodações você nem precisa sair do quarto, os elefantes podem aparecer e beber a água da sua piscina particular.
Sempre que você conversa com algum entusiasta dos safáris, os olhos se iluminam ao falar sobre “aquele momento”, o do inesperado e imprevisível. Eu tive muitos deles, o que inclui o avistamento de animais realmente raros como pangolins e texugos do mel. Essas memórias fazem você entender por que não deve esperar para se aventurar em um safári e querer voltar sempre que surgir uma oportunidade.
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A maioria das hospedagens faz passeios matinais e vespertinos, mas muitos também oferecem uma caminhada diurna opcional. Para meu choque (já que sempre faço), poucos aderem à segunda opção. Sim, é bastante quente, e os animais tendem a se abrigar nesses horários. Muitas vezes não é possível ver nada de espetacular, mas pelo menos você se exercita em uma bela paisagem.
Eu estava em Ulusaba, uma propriedade de luxo na África do Sul que faz parte da coleção de hotéis Virgin Limited Edition, de Richard Branson. Na chegada não vimos muito além de insetos e plantas. No dia seguinte, apenas alguns outros visitantes apareceram para o passeio do meio-dia e a vista era a mesma. No terceiro dia, apenas um outro hóspede fez o circuito comigo.
Em nossa caminhada, encontramos uma girafa recém-nascida e sua mãe. Os guardas tinham visto o animal durante a gestação e acreditavam que nós éramos os primeiros humanos a vê-la – e os primeiros que ela viu na vida. Ao insistir com os guardas, ficamos parados, e com a mãe observando atentamente, o recém-nascido se aproximou e nos examinou a poucos metros de distância, olhando e cheirando como se ela estivesse fazendo o safári e nós fossemos a vida selvagem. Não dá para esquecer isso, e é o tipo de experiência que você só pode ter se estiver lá. Os guardas fazem esse trajeto todos os dias, durante anos, e ainda é possível ouvi-los dizer: “Eu nunca vi isso antes.”
Mas também há muitos lugares outros lugares diferentes para ir. Para os iniciantes, geralmente é recomendado a África Oriental clássica (Quênia e/ou Tanzânia) ou a África do Sul. Na segunda vez, vá para o outra região — tente Botswana, ou talvez a trilha com gorilas em Ruanda. Os ávidos frequentadores de safári muitas vezes se mudam para lugares como a Namíbia, enquanto combinam a experiência com a vista das impressionantes Cataratas Vitória (Zâmbia e Zimbábue). Estes são países grandes, mas você pode voltar para a África do Sul – já estive lá quatro vezes – e visitar diferentes regiões. Por exemplo, a maioria das pessoas ignora o deserto do Kalahari, que fica fora da rota turística padrão, mas é um dos melhores lugares para ver leões e rinocerontes em um ecossistema radicalmente diferente.
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Além de tudo isso, não é só o destino não precisa ser só a África. Você pode adicionar tigres à sua lista (Índia), ursos polares (Canadá e Alasca) e animais de onças e preguiças, a ursos pardos e leopardos da neve. Mas quando falamos de safáris de vida selvagem, a África é o epicentro, onde tudo começa, tanto por conta do grande número de animais que você pode ver de uma só vez: leões, leopardos, chitas, zebras, elefantes, rinocerontes, girafas, crocodilos e quase todos os tipos de antílopes que você pode imaginar. E suricatos, é claro.
Safáris podem ser viagens complicadas, mas não precisa ser assim. Escrevi bastante para a Forbes (e para muitas outras publicações), sobre acomodações específicas, destinos e roupas adequadas. Mas o mais importante é simplesmente ir. Tendo ido à África muitas vezes e a muitas das melhores hospedagens, é fácil para mim bancar o expert em safári e dizer “você tem que fazer isso” ou “você tem que ir aqui”, mas a realidade é que não existe um safári ruim. Vai sempre de bom a espetacular, e você deveria passar por essa experiência de acordo com o que sua agenda e orçamento permitem.
Segundo a “Travel & Leisure”, um pacote para um safári africano é de US$ 800 a US$ 1000 por pessoa, para cada noite (valores para os Estados Unidos). Uma dica para economizar em temporadas é ir para destinos menos óbvios, campos menores e não tão famosos, eles são bons exemplos de como diminuir o valor pago para US$ 200 ou menos por noite e fazer uma viagem de qualidade.
Uma das melhores e mais fáceis formas de economizar é com os pacotes de férias da South African Airways. Há muito tempo a SAA é classificada como a melhor operadora do continente, eu voei com eles realmente são melhores que as companhias aéreas dos EUA. Fazer um voo com escala pode render boas economias, além de uma parada para compras. A SAA também tem opções sem escalas partindo dos EUA, mas não é frequente.
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Você também pode fazer uma parada para compras em vários locais e países com operadoras de safári e hospedagem de luxo. Não são baratos, mas são de primeira linha — da comida e bebida às acomodações –, estão em ótimos lugares para observar a vida selvagem e contam com os melhores guias. Entre eles estão Singita, andBeyond, Belmond, Elewana e Virgin Limited Edition.
Mas se você quiser o atalho mais simples para um safári africano absolutamente perfeito (em qualquer lugar do continente, mas sempre com os melhores guias, pousadas e logística em todas as faixa de preço), a resposta é simples: ligue para a Micato Safáris, eleita nove vezes a número um entre as companhias de safári pela “”Travel & Leisure (além de muitos outros grandes prêmios do setor).
Há bons operadores de safári de alto nível, desde a venerável Abercrombie & Kent até a National Geographic Expeditions (especialmente para fotógrafos ou aqueles que querem viajar com especialistas acadêmicos ou científicos), e Thompson Safáris. Ouvi bons feedbacks sobre todos eles (já utilizei a A&K, mas não para um safári).
Já viajei com muitas das empresas de viagens de luxo mais premiadas do mundo em todos os tipos de programas, de esqui a ciclismo e excursões especiais escoltadas. A Micato é a melhor que já experimentei, independentemente do tipo de passeio. Eu sei que isso não é por acaso, viajei para a África e a Índia com eles seis vezes, e nenhuma dessas viagens poderia ter sido melhor. Além de conhecimento, experiência, funcionários altamente qualificados e um maravilhoso serviço ao cliente, a Micato tem é influência e relacionamentos.
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Pude experimentar isso pessoalmente com os melhores hotéis, atrações, restaurantes e um esforço além do comum para ajudar os hóspedes, o que significa melhores quartos, melhores experiências e acesso VIP. Ter o melhor não sai barato, e metade dos passeios da empresa são particulares e personalizados, mas eles também oferecem viagens em grupo programadas regularmente a preços competitivos. Fiz uma assim e foi é incrível.
Mas meu conselho final é este: assista ao filme “O Rei Leão” se quiser, mas independentemente de qualquer coisa faça um safári na África.
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