Sair de casa para espairecer e se divertir. Uma atitude comum, principalmente para quem está estressado com a rotina, ávido por novos ares capazes de trazer uma nova e renovada energia. Mas e se, de repente, não pudermos mais sair de casa, a não ser por motivos essenciais?
Em 2020, com a pandemia de coronavírus, essa resposta chegou da maneira mais difícil possível. Com recomendações de isolamento social e decretos de quarentena no mundo inteiro, o adeus às viagens, cinemas e passeios no parque gerou mais do que uma simples transformação no cotidiano, afetando o comportamento humano em diversos âmbitos.
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Com menos opções de atividades, o entretenimento se tornou mais importante do que nunca. Em meio a uma completa crise econômica e de saúde, o medo e a preocupação tomaram conta da pessoas, que passaram a apresentar, inclusive, problemas de saúde mental pela falta do que fazer dentro de casa. Segundo um estudo global feito pela Kantar e contratado pela Warner Media Brasil-Turner no início da pandemia, entre 13 e 16 de março, o Brasil era o segundo país mais preocupado com a situação da Covid-19, atrás apenas da China.
De repente, o país mais otimista do mundo não estava mais tão positivo assim, o que acarretou uma fuga da realidade. Com isso, as hard news perderam espaço para um aumento de 25% no consumo de mídia audiovisual de entretenimento, segundo estudo da Netquest realizado entre os dias 22 e 24 de abril, também encomendado pela Turner. Além disso, redes sociais de vídeos como YouTube tiveram um expressivo crescimento. Só o Google registrou 27% mais views.
Para Daniel Spinelli, diretor de Data & Insight da Turner, mais do que números, o estudo mostra uma mudança de comportamento importante para o futuro do entretenimento. “Um dos maiores impactos foi no aspecto da produção. Não é mais necessariamente qualidade que as pessoas buscam”, revela Spinelli, explicando o sucesso de programações mais caseiras e inovações que nasceram durante a pandemia. As pessoas querem algo que anime e distraia e, muitas vezes, a sofisticação por trás disso não importa.
A união entre essa liberdade de produção e a necessidade de ação para se produzir conteúdo impulsionou a criatividade no setor. “Essa é uma característica que aflora em momentos de crise. Quando temos conforto, buscamos receitas, fórmulas prontas. masa quando nos tiram o chão, precisamos nos reinventar.” Isso vale tanto para canais de televisão quanto para empresas que vêm inovando em aplicativos e explorando visitas, tours e passeios virtuais por diversos lugares do mundo.
É o caso da psicóloga e empreendedora Nathália Lima, que às vésperas de criar um aplicativo com dicas de viagem, deu de cara com um mundo paralisado pela pandemia, completamente incapaz de fazer turismo. “No auge do coronavírus, ninguém mais falava de viagem. Achei que tudo ia por água abaixo”, desabafa. Sem fórmula mágica para seu problema, ela se reinventou, criando um aplicativo capaz de propiciar experiências turísticas online, principalmente para crianças. Com vídeos, atividades lúdicas e dicas para o futuro, o Kids2Gether adotou o slogan “viaje com a gente do sofá da sua casa”, e, apenas no primeiro dia de lançamento, no início de julho, já registrava 2 mil downloads.
“Flexibilizar a maneira de produzir faz com que você se solte para testar o novo”, completa Spinelli. E, ao observar as inovações da quarentena, é realmente possível notar essa tendência. Volta de drive-ins, drive thru de arte, musicais e exposições online são algumas das novidades criadas para fugir da atual realidade e garantir diversão.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 9 exemplos de entretenimentos criativos e divertidos nascidos na pandemia selecionados pela Forbes:
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Divulgação 1. A volta dos drive-ins
A criatividade é essencial para o momento atual do entretenimento, tanto na inovação e criação de novas tecnologias quando no resgate de costumes antigos. A volta de formatos tradicionais como os drive-ins é um exemplo disso. Como não é possível se aglomerar em um cinema convencional, o antigo e nostálgico cenário de carros estacionados em frente a uma grande tela voltou à moda, expandindo-se até para outras produções culturais, como shows de música e stand-ups. Na cidade de São Paulo, a parceria entre a empresa alimentícia Seara e o Allianz Parque explora bem essa ideia.
O estádio do Palmeiras, palco de jogos de futebol e grandes shows nacionais e internacionais, deu início ao projeto Arena Sessions, que começou dia 24 de junho e vai até 19 de julho. O festival, com sessões de quarta a domingo, traz uma programação especial, com filmes, shows, atrações infantis e apresentações de stand-up comedy. Entre filmes infantis como “Turma da Mônica: Laços”, clássicos como “Pulp Fiction” e apresentações musicais de cantores como Jota Quest e Marcelo D2, o projeto busca readaptar o entretenimento com as medidas de distanciamento social. E ele não é o único.
O Complexo Parque Estaiada, em São Paulo, também ganhou um drive-in com programação semanal até o mês de agosto. Com capacidade de até 100 carros por sessão em uma área de 5000 metros quadrados, o espaço foi inaugurado em 2019, sem saber que teria que se reinventar para funcionar durante 2020. “Queremos oferecer entretenimento e diversão à altura de São Paulo”, diz Bob Dannerberg, sócio do projeto junto com Fernando Ximenes e Thiago Armentano. Ele também ressalta a vista privilegiada da Ponte Estaiada, cartão postal da capital paulista, como diferencial do projeto.
O momento é de inovação e atinge todo o Brasil. Em Florianópolis, Santa Catarina, a empresa Diverti e o Grupo All se uniram para franquear o Drive Park, um espaço de 120 mil metros quadrados e capacidade para mais de 200 carros. Para Guilherme Marconi, sócio-diretor da Diverti, “o envolvimento do público com a marca é altíssimo, uma vez que os convidados estão focados e curiosos com a experiência e atentos a cada detalhe”.
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Divulgação 2. Do sofá para o Egito: viagens virtuais
O turismo foi uma das áreas mais afetadas pela Covid-19, mas continua sendo uma fonte de inspiração para quem está trancado em casa sonhando com o fim do isolamento. Para as crianças, a situação é ainda mais complicada. Com o mundo reduzido à sala de estar, a ansiedade e frustração pelo fim do isolamento pedem atividades que façam da quarentena um momento de lazer e distração. Foi a partir desse pensamento que a psicóloga e empreendedora Nathália Lima percebeu que seu projeto não estava perdido após o início da pandemia.
Nathália escreve sobre viagens com crianças desde 2017, quando criou o blog “Kids2Gether”. Com três filhos, a psicóloga dá dicas – baseadas em experiência própria – para pais e mães viajantes que precisam readaptar seus roteiros para incluir os filhos. Em agosto de 2019, ela resolveu expandir o projeto e começou a planejar a criação de um app com dicas exclusivas e acesso simples, capaz de servir como um guia para famílias que estivessem viajando. “Fizemos uma última reunião no dia 12 de março para lançar o app no começo de abril. Dia 18 de março o isolamento começou: todo mundo em casa.”
Foi aí que ela decidiu lançar o app com uma nova proposta. Com a ajuda de um videomaker, aproveitou vários vídeos de viagens pessoais que estavam guardados em sua casa para fazer uma programação audiovisual familiar. Além disso, diversas atividades infantis relacionadas ao local turístico são disponibilizadas, como desenhos para colorir, a criação de uma brincadeira de caça ao tesouro e até a receita de uma comida típica.
“Não posso estimular as pessoas a viajarem agora, a questão é inspirar. A viagem tem o poder de resgatar relações socioafetivas. Vestimos a roupa das férias e sentimos uma relação familiar mais forte”, diz Nathália. Disponível gratuitamente na Apple Store e no Google Play, o aplicativo oferece um destino novo a cada semana. Entre Egito, Zanzibar, Quênia, Paris e Sicília, as famílias podem escolher um lugar diferente a cada dia.
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gettyimages-Maskot 3. Escape 60 na sala de estar
Há muitas décadas os jogos de tabuleiro desempenham um papel importante no entretenimento familiar e caseiro. Porém, nos últimos anos, modelos de jogos presenciais e interativos ganharam força no mercado, como é o caso do Escape 60, no qual participantes presos em uma sala precisam desvendar segredos e escapar o quanto antes. Em meio ao isolamento social, a tendência seria explorar os jogos mais tradicionais, mas não é bem isso que está acontecendo.
Em uma união entre a interatividade e o caráter caseiro e familiar que estamos vivendo, o Escape 60 lançou o jogo “A Herança Maldita de Stroutmann”, disponibilizado pelo Escape 60 Delivery. Nessa proposta, os jogadores recebem a carta de uma tia que faleceu recentemente por causa de uma grave doença, descrita como uma maldição transmitida há mais de quatro séculos na família. Os participantes precisam solucionar todos os mistérios, contidos em uma maleta enviada junto com a carta. Caso o grupo falhe, um dos participantes será o futuro hospedeiro desse mal.
O jogo, devidamente higienizado, é enviado à casa dos participantes, que terão até 24 horas para resolver os enigmas. “Jogos são uma ótima oportunidade para reunir a família e se divertir com um objetivo em comum, ainda mais quando precisamos ficar dentro de casa”, comenta Jeannette Galbinski, diretora de marketing do Escape 60. Além dessa proposta de delivery, a franquia lançou a plataforma E60 Play, onde é possível explorar os games online desenvolvidos pela franquia.
O jogo estará disponível inicialmente apenas na capital paulista e custa R$ 297,90. As reservas devem ser feitas pelo site: http://escape60.com.br/.
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Divulgação 4. Museus virtuais
Se museu é a sua praia, a pandemia não precisa ser o fim do seu entretenimento. Visitas virtuais têm sido exploradas no mundo inteiro para que as pessoas possam se divertir de forma cultural e informativa – e não é diferente no Brasil. Um dos exemplos é o MAS/SP – Museu de Arte Sacra de São Paulo. Em comemoração ao seu aniversário de 50 anos, a instituição se uniu ao Google para apresentar a primeira coleção de arte sacra e barroca em ambiente virtual do país. O perfil do museu na plataforma Google Arts & Culture apresenta mais de 200 peças acompanhadas de textos curatoriais e comentários da equipe educacional do museu.
Todo o conteúdo do Google Arts está em português e inglês. O contato, embora virtual, permite que as obras de artes possam ser vistas de uma maneira que talvez a interação física não permitisse. Graças ao recurso de aproximação de imagem, é possível notar detalhes e minúcias, além da observação por ângulos inusitados, como a parte de trás ou até mesmo a base das peças.
Já a galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, utilizará a vitrine do estabelecimento, voltada para a rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, para realizar a exposição “Como Habitar o Presente? Ato 1 – É tudo Nevoeiro Codificado”, que será inaugurada a partir de 20 de julho. As obras, em vídeo, são de 14 artistas de todo o Brasil – com curadoria de Érika Nascimento – e ficarão ligadas 24 horas por dia, de modo a serem vistas por quem passar no local.
Mas se você não é do Rio de Janeiro, a exposição também será replicada no site da galeria, com informações completas das obras e dos artistas.
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gettyimages-Shannon-Fagan 5. Drive thru de arte
Com uma proposta parecida com a dos museus – entreter com cultura -, a nova galeria de arte organizada por Luis Maluf e pela ARCA oferece uma exposição completamente diferente do que já vimos: um drive thru de arte.
Com a hashtag #arteemmovimento, a exposição será realizada na Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina, São Paulo, entre os dias 15 de julho e 9 de agostso. Com capacidade de 30 carros por hora durante oito horas por dia (das 11h às 20h), 18 artistas brasileiros foram selecionados pelo curador Luis Maluf para apresentar seus trabalhos em grandes painéis, trazendo as ruas da cidade para dentro de um galpão monumental. Os quase 9.000 metros quadrados da ARCA serão convertidos em um circuito de visitação para ser percorrido dentro dos veículos, com hora marcada e observância a todos os protocolos e diretrizes de segurança contra a disseminação do coronavírus.
Em live com a Forbes Brasil nesta sexta (10), o curador Luis Maluf falará mais sobre o projeto e a ideia por trás da criação. “O Drive Thru Art propõe uma dinâmica que é, ao mesmo tempo, física, envolvente e segura, além de contemporânea em seus desdobramentos, que é um verdadeiro presente para a cidade de São Paulo e visitantes do mundo inteiro, já que também terá sua versão no ambiente virtual”, diz a descrição do evento.
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gettyimages-Catherine-Falls-Commercial 6. A Califórnia nunca esteve tão perto: visite um santuário de animais
A famosa plataforma de hospedagem Airbnb também inovou durante a pandemia de coronavírus. Com as viagens em suspenso, a empresa decidiu criar um catálogo de experiências online com mais de 50 atividades virtuais em cerca de 30 países. As propostas são todas pagas e geralmente em inglês, mas, muitas vezes, apenas a imagem já vale o entretenimento.
Esse é o caso do santuário de animais da fazenda de Charlie’s Acres, uma organização sem fins lucrativos de 32 acres no coração da região vinícola da Califórnia. Dedicado ao cuidado de animais resgatados, o local está oferecendo encontros de uma hora de duração para até dez pessoas, onde será possível observar e aprender sobre a história dos animais que vivem ali. “Junte-se a nós enquanto alimentamos vacas, esfregamos barrigas de porco, relaxamos com perus e passeamos com Johnny, uma cabrinha corajosa que usa cadeira de rodas”, diz a descrição da visita.
Além de oferecer uma imersão na vida da fazenda, todos os rendimentos da experiência vão para o cuidado dos animais resgatados, onde eles podem viver cercados de atenção e cuidado.
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gettyimages-PeopleImages 7. Participe de um musical
Ainda na plataforma do Airbnb é possível participar de um dos primeiros musicais interativos ao vivo do mundo: cLock Down. Direto de Portugal – mas em inglês -, a experiência dura uma hora e meia e atende até 900 pessoas por vez.
O cLock Down conta a história de Teresa, uma garotinha que vive no reino mágico da cidade de Tic Toc, um lugar onde o tempo e os relógios são vivos, até o dia em que param de funcionar devido à chegada de um mago egocêntrico chamado Vyraz. Assustada com a situação, a rainha ordena bloqueio total das atividades na cidade, fazendo com que Teresa precise viver um tempo em quarentena, onde lida com suas emoções negativas (também personagens da peça), como tristeza e raiva, enquanto tenta encontrar a felicidade.
Você não leu errado: a história é inspirada no que estamos vivendo, o que deixa ainda mais fácil a identificação com a peça. Durante a apresentação, os personagens vão interagir com o público, gritando seus nomes, pedindo participações e até dividindo uma receita de bolo de caneca caseiro. “Isso é muito mais do que assistir a um filme”, diz a descrição do evento organizado pelo português Pedro Pico.
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gettyimagesGiuseppe-Lombardo-EyeEm 8. Happy Hour em tempos de home office
Se para sua empresa a hora do happy hour é quase uma tradição, a pandemia de coronavírus com certeza fez com que muitos funcionários lamentassem a pausa indeterminada do momento de confraternização. Porém, em tempos de readequação à nova realidade, a empresa MY STAFF, conhecida por conectar pessoas e empresas, oferece uma curiosa proposta: happy hour online.
Em meio a encontros virtuais, convidados recebem kits com todos os ingredientes para a elaboração de coquetéis escolhidos entre diversos fornecedores conectados à empresa. As opções vão desde grandes marcas até microempreendedores, e os drinques podem ser standard ou premium. “Entendemos que o momento agora é de colaboração. Criamos mais um formato de atendimento não só para termos um serviço pensado num cenário novo, mas também para movimentarmos os profissionais. Agora também é hora de olharmos para marcas pequenas ou artesanais que foram muito prejudicadas com a paralisação do comércio”, diz Fernando Gaudio, idealizador da MY STAFF .
Com o caráter de conexão que já faz parte do DNA da companhia, foi preparada a logística de entrega e do aluguel da sala virtual. Em tempos de home office, o happy hour não precisa acabar, apenas vestir um novo uniforme de trabalho.
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gettyimages-DaniloAndjus 9. O sonho olímpico invade os treinos caseiros
Segundo a pesquisa da Netquest, realizada com exclusividade para a Turner, a categoria de treinos online está no pódio dos assuntos mais buscados no YouTube, sendo citado por 44% das pessoas entrevistadas sobre entretenimento na quarentena. Sabemos que muitas academias continuam com suas aulas online e alguns artistas oferecem lives com treinos conjuntos. O próprio canal digital do “Esporte Interativo”, que faz parte da Turner, tem transmitido ginástica funcional com a jornalista Taynah Espinoza.
É uma forte tendência, que também está presente na plataforma do Airbnb. Dessa vez disponível em português, espanhol e inglês, com duração de uma hora e até dez participantes, a experiência é ministrada pelo velejador e técnico olímpico brasileiro Bruno Fontes. “Ofereço a vocês uma experiência única do sonho olímpico. Vou começar me apresentando e compartilhando muitas histórias de superação em competições olímpicas e internacionais em 33 anos praticando o esporte”, revela o atleta. Após esse momento, o treino oficial começa.
Segundo ele, a atividade é baseada no crossfit, com a utilização de pilares como respiração, mobilidade, flexibilidade, cardio e resistência. “Este treinamento não requer nada além de seu corpo. Sem nenhum equipamento necessário, você pode participar facilmente.” Além disso, ele destaca o caráter familiar do encontro, revelando que, muitas vezes, sua esposa e filha participam do treino, e que os participantes estão livres para juntar suas famílias também.
1. A volta dos drive-ins
A criatividade é essencial para o momento atual do entretenimento, tanto na inovação e criação de novas tecnologias quando no resgate de costumes antigos. A volta de formatos tradicionais como os drive-ins é um exemplo disso. Como não é possível se aglomerar em um cinema convencional, o antigo e nostálgico cenário de carros estacionados em frente a uma grande tela voltou à moda, expandindo-se até para outras produções culturais, como shows de música e stand-ups. Na cidade de São Paulo, a parceria entre a empresa alimentícia Seara e o Allianz Parque explora bem essa ideia.
O estádio do Palmeiras, palco de jogos de futebol e grandes shows nacionais e internacionais, deu início ao projeto Arena Sessions, que começou dia 24 de junho e vai até 19 de julho. O festival, com sessões de quarta a domingo, traz uma programação especial, com filmes, shows, atrações infantis e apresentações de stand-up comedy. Entre filmes infantis como “Turma da Mônica: Laços”, clássicos como “Pulp Fiction” e apresentações musicais de cantores como Jota Quest e Marcelo D2, o projeto busca readaptar o entretenimento com as medidas de distanciamento social. E ele não é o único.
O Complexo Parque Estaiada, em São Paulo, também ganhou um drive-in com programação semanal até o mês de agosto. Com capacidade de até 100 carros por sessão em uma área de 5000 metros quadrados, o espaço foi inaugurado em 2019, sem saber que teria que se reinventar para funcionar durante 2020. “Queremos oferecer entretenimento e diversão à altura de São Paulo”, diz Bob Dannerberg, sócio do projeto junto com Fernando Ximenes e Thiago Armentano. Ele também ressalta a vista privilegiada da Ponte Estaiada, cartão postal da capital paulista, como diferencial do projeto.
O momento é de inovação e atinge todo o Brasil. Em Florianópolis, Santa Catarina, a empresa Diverti e o Grupo All se uniram para franquear o Drive Park, um espaço de 120 mil metros quadrados e capacidade para mais de 200 carros. Para Guilherme Marconi, sócio-diretor da Diverti, “o envolvimento do público com a marca é altíssimo, uma vez que os convidados estão focados e curiosos com a experiência e atentos a cada detalhe”.
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