Você já sonhou em fugir do seu país e se mudar para a Itália para viver sob o sol da Toscana? Uma vila na encantadora região de Abruzzo, na Itália, pode tornar isso possível graças a uma iniciativa que oferece, aos novos residentes, muito dinheiro para desembarcarem por lá e viverem “la dolce vita”.
É semelhante a um esquema arquitetado há alguns anos por um estado norte-americano que pagou muito bem a pessoas que se mudaram para lá para trabalhar remotamente. Ao longo dos anos, várias cidades italianas “venderam” casas por € 1 para forasteiros. Agora, o vilarejo de Santo Stefano di Sessanio, pensando no futuro, está oferecendo até US$ 52.500 para pessoas que concordarem em se mudar, trabalhar na região e até abrir um negócio.
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Santo Stefano di Sessanio é uma vila medieval de tirar o fôlego na região italiana de Abruzzo, situada entre montanhas e pastagens no parque nacional Gran Sasso e Monti della Laga. A cidade grande mais próxima é Roma, que fica a apenas duas horas de distância. Mas, atualmente, este pequeno pedaço do céu tem apenas 115 residentes – e 35% deles têm mais de 65 anos. Por isso a vila está tentando atrair a próxima geração.
Existem apenas alguns requisitos. Para serem elegíveis, os candidatos precisam ter pelo menos 18 anos, mas não mais que 40. Também necessitam ser residentes da Itália ou da União Europeia (ou ter a capacidade de se tornar um), além de deixarem para trás um lugar que tenha mais de 2.000 habitantes.
A Câmara Municipal divulgou detalhes sobre a iniciativa no seu site, afirmando que ela pretende “atrair novos residentes” e que tem como objetivo “dar um novo impulso demográfico à região”.
A vila vai oferecer uma bolsa de até € 8.000 por ano (ou US$ 9.500) durante 36 meses – um total de € 24.000 ou US$ 28.500. E, para quem deseja abrir um negócio, Santo Stefano oferecerá uma cota única de € 20.000 (US$ 24.000), o que significa que o total pode chegar a US$ 52.500. Como se isso não fosse suficiente, a cidade também prevê um lugar para morar com um valor de aluguel “simbólico”, ou seja, em muito barato.
O candidato também precisa garantir que ficará no local pelo período necessário: a iniciativa exige permanência por, no mínimo, cinco anos. Já os negócios têm de estar relacionados a áreas específicas: turismo, esportes, cultura, limpeza, manutenção, administração de drogarias ou marketing e venda de comida local.
Desde a abertura das inscrições, em 15 de outubro, cerca de 1.500 pessoas já se inscreveram. O prazo vai até 15 de novembro de 2020.
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