Viver nas grandes metrópoles do mundo tem seus benefícios: os mais variados tipos de serviço disponíveis a qualquer momento, estabelecimentos abertos 24 horas por dia, bens de consumo que dificilmente são encontrados longe dos centros urbanos mais populares, além de oportunidades de crescimento profissional e formação acadêmica. Mas ter tudo isso ao alcance das mãos tem um custo e ele não é baixo. É justamente esse o ponto reforçado no levantamento Worldwide Cost of Living 2020 (Custo de Vida no Mundo em 2020, na tradução livre), do The Economist Intelligence Unit.
Das dez cidades mais caras para fixar raízes em 2020, quatro são asiáticas, três europeias, duas americanas e uma do Oriente Médio e todas são grandes centros urbanos de intensa movimentação financeira e econômica.
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A novidade deste semestre é o empate de três capitais asiáticas no primeiro lugar (Singapura, Hong Kong e Osaka) –esta é a primeira vez em 30 anos de levantamento que a publicação registra um pódio triplo com centros da Ásia.
O aumento do custo de vida no continente asiático é um fenômeno que tem se estabelecido nos último dez anos do relatório, justamente por serem polos de negócios em ascensão e pelo alto custo do consumo de bens e alimentação.
Por outro lado, as tradicionais cidades europeias de Paris, Zurique e Genebra, que em 2019 ocuparam a segunda, quarta e quinta posições do ranking respectivamente, caíram na tabela em decorrência, principalmente, do crescimento lento da zona do euro e desvalorização da moeda em relação ao dólar.
Entre as cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem no ranking apenas entre as 100 cidades mais caras do mundo. Por outro lado, as duas capitais estão entre os dez locais que registraram os maiores aumentos no custo de vida em relação ao levantamento do ano passado. O movimento representa uma virada de chave, visto que em 2019 as duas cidades estiveram entre as dez com maiores quedas no custo de vida. São Paulo e Rio de janeiro ocuparam a 107ª e 108ª colocação, nesta ordem, no levantamento do ano passado.
A metodologia do levantamento leva em conta os valor de 160 itens selecionados (comida, bebidas, roupas, suprimentos domésticos e de higiene pessoal, aluguéis de casas, transporte, contas de serviços públicos, escolas privadas, ajuda doméstica e custos recreativos), em departamentos populares, especializados e de alto padrão. No total, mais de 50 mil preços de bens e serviços são coletados dos países pesquisados em dois períodos: março e setembro de cada ano. Os valores registrados são convertidos para uma moeda central, o dólar norte americano, com aplicação da taxa de câmbio vigente e ponderada. Para obter obter uma base comparativa equivalente, os preços são comparados aos da cidade de Nova York, que tem índice de custo fixado em 100.
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Veja, na galeria de imagens a seguir, as 10 cidades mais caras do mundo para viver em 2020, além de São Paulo e Rio de Janeiro:
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Didier Marti/Getty Images 1ª. Cidade-Estado de Singapura
Pontuação no índice de custo: 102
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Getty Images 1ª. Hong Kong, China
Pontuação no índice de custo: 102
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Patrick Foto/Getty Images 1ª. Osaka, Japão
Pontuação no índice de custo: 102
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Thinkstock 4ª. Nova York, Estados Unidos
Pontuação no índice de custo: 100
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iStock 5ª. Paris, França
Pontuação no índice de custo: 99
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iStock 5ª. Zurique, Suíça
Pontuação no índice de custo: 99
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Tim White/Getty Images 7ª. Tel Aviv, Israel
Pontuação no índice de custo: 97
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iStock 8ª. Los Angeles, Estados Unidos
Pontuação no índice de custo: 96
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iStock 8ª. Tóquio, Japão
Pontuação no índice de custo: 96
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iStock 10ª. Genebra, Suíça
Pontuação no índice de custo: 95
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iStock 96ª. Rio de Janeiro, Brasil
Pontuação no índice de custo: 54
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iStock 96ª. São Paulo, Brasil
Pontuação no índice de custo: 54
1ª. Cidade-Estado de Singapura
Pontuação no índice de custo: 102
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