Não é segredo que a marca de relógios suíços Hublot adora ser diferente. Seu slogan, The Art of Fusion, é sobre fundir diferentes elementos em design, material e até movimentos. Isso torna a marca pioneira em certas áreas. Este ano não é exceção. Além de uma infinidade de novas complicações e relógios femininos, a Hublot revelou uma inovação mundial: safira laranja. Não foi uma tarefa fácil. Só o desenvolvimento da cor levou dois anos. Mas a marca não poderia fazer um lançamento desta proporção usando um movimento existente, então criou um novo relógio, o Big Bang Tourbillon Automatic Orange Sapphire, com um movimento que estava havia três anos em estágio de desenvolvimento.
De acordo com o CEO da Hublot, Ricardo Guadalupe, a marca sempre busca expandir a criatividade. “Precisamos ultrapassar os limites e reinventar materiais e complicações. Então, quando os fundimos, coisas maravilhosas acontecem.”
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A Hublot foi uma das primeiras a usar caixas de safira, mas em vez de recorrer a empresas individuais que produzem essas caixas para outras marcas, a Hublot optou por aprender como industrializar safira e criar as caixas internamente em seus laboratórios de pesquisa e desenvolvimento. Tive a sorte de entrar na parte de metalurgia e novos materiais do laboratório de P&D, e é um pouco como ficção científica graças aos tanques de aquecimento, ao equipamento e aos cientistas em jalecos. Não surpreende que, ao longo dos últimos cinco anos, desde que a marca industrializou a sua safira própria em 2016, a Hublot tenha sido também a primeira a criar cores.
“É muito difícil trabalhar com safira”, diz Guadalupe. “É também muito frágil e pode quebrar durante o processo de fabricação. Mas foi importante para nós introduzir cores fortes. Passamos do claro ao preto, azul brilhante, vermelho, amarelo e agora laranja. Foi um longo processo para chegar ao laranja e levou quase dois anos para desenvolver a cor.”
O primeiro tom laranja brilhante deste mundo (obtido com a adição de elementos como cromo e óxido de titânio) permite uma visão deslumbrante do que está dentro e, por isso, merece um calibre especial. “Sabíamos que queríamos alojar um turbilhão lá dentro, mas queríamos um novo movimento de turbilhão. O turbilhão automático nos permitiu reinventar totalmente o escapamento para que pudéssemos usar um micro rotor de forma decorativa, movendo-o para o lado do mostrador”, diz Guadalupe. “Desta forma o movimento participa do design do relógio.”
O movimento de fabricação própria do Big Bang Tourbillon Automatic Orange Sapphire é uma inovação na Hublot. Afastando-se de um escapamento de turbilhão de corda manual, a Hublot dota o relógio com um novo calibre de 243 peças com micro-rotor no lado do mostrador. Também pela primeira vez para a marca, ele se transforma em safira transparente para a ponte de barris, a ponte automática e o barrete do turbilhão para proporcionar uma visão desobstruída do interior. Serão feitas apenas 50 peças, cada uma com valor de US$ 169 mil.
Para aqueles que desejam um Big Bang Tourbillon Automatic menos chamativo, a Hublot oferece uma edição limitada de 100 peças em Texalium® e cerâmica preta. O relógio 45mm é feito em um material leve e exclusivo da marca e combina fibra de carbono com alumínio. Há também uma edição limitada de 100 peças do Black Magic sendo lançada. Mas, honestamente, a safira laranja brilhante é o modelo a se olhar.
De acordo com Guadalupe, a Hublot está focando suas atenções na expansão da criatividade dos movimentos para torná-los mais fáceis de usar e mais alinhados com o que os consumidores desejam. É por isso que a marca optou por criar o calibre turbilhão automático.
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