Portugal levantou a proibição de voos de e para o Reino Unido e Brasil para viagens de trabalho e estudos, mas não para turismo, disse o governo português hoje (16), enquanto que as restrições às viagens por terra e mar para a Espanha permanecerão em vigor por mais 15 dias.
O país suspendeu todos os voos de e para o Brasil e o Reino Unido, exceto os voos humanitários e de repatriamento, em meados de janeiro, para impedir a propagação das variantes da Covid-19 e impôs controles fronteiriços com a vizinha Espanha em 28 de janeiro.
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O Ministério do Interior de Portugal disse que as restrições fronteiriças com a Espanha, que tem uma taxa de infecção mais elevada do que Portugal, continuariam até ao final do mês, com base num acordo bilateral. As medidas não impedem a entrada no país de cidadãos ou residentes portugueses.
“A suspensão dos voos de e para o Brasil e o Reino Unido é levantada, apenas para viagens essenciais – como já acontecia com os voos provenientes de países terceiros”, afirmou.
As viagens essenciais aplicam-se a quem entra ou sai de Portugal por razões profissionais, de estudo, de reunião familiar, de saúde ou humanitárias.
O Reino Unido ainda não disse quando é que as viagens mais alargadas poderiam ser retomadas e que países estariam na sua lista verde de destinos de baixo risco depois de suspender todos os voos, exceto os humanitários e de repatriamento, em meados de janeiro.
Os passageiros vindos da África do Sul, Brasil ou países com uma taxa de incidência da Covid-19 igual ou superior a 500 casos por 100.000 habitantes devem fazer quarentena durante 14 dias.
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Portugal tem aliviado o confinamento que impôs em janeiro para conter o que era, na altura, o pior surto mundial de Covid-19 por habitantes.
A maior parte das regiões portuguesas entrará na terceira fase de abrandamento do confinamento na próxima semana, mas regras mais estritas permanecerão em vigor nos municípios onde as taxas de transmissão permanecem elevadas.
A nação de 10 milhões de pessoas registrou 829.911 infecções e 16.937 mortes desde o início da pandemia. (Com Reuters)
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