De Nova York à Nigéria, de Miami a Mianmar, Anthony Bourdain tinha um talento natural para descobrir experiências autênticas, não importa onde ele estivesse no mundo. Em “World Travel: An Irreverent Guide” (“Viagem Pelo Mundo: Um Guia Irreverente”, ainda sem edição em português), lançado na última terça-feira (20), leitores têm mais uma chance de passar um tempo com o escritor e viajante que ainda faz muita falta.
Bourdain e sua colaboradora e assistente de longa data, a coautora Laurie Woolever, iniciaram a discussão para o livro em março de 2017, mas o trabalho de “World Travel” não começou de verdade até a primavera de 2018, pouco antes de sua morte em junho do mesmo ano. Somente uma única (mas produtiva) reunião aconteceu. A seguir, Laurie compartilha com a Forbes como foi o processo para escrever o livro.
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Forbes: Como você e Bourdain delimitaram os destinos que aparecem no livro?
Laurie Woolever: Como explico na introdução do livro, nós sentamos juntos e mapeamos uma lista do que deveria ser incluído, com base nos lugares que ele lembrava de cabeça e tinha alguma memória ou relação específica, ou outra razão para querer recomendá-lo. Claro, existem muitos outros lugares que ele gostava muito, mas por um motivo ou outro não chegaram a sair em “World Travel”. Mas o livro é uma ótima seleção de destinos que ele sugeriria a alguém que lhe pedisse por uma recomendação.
F: Você pode explicar como chegou ao subtítulo “Um Guia Irreverente”?
LW: Anthony Bourdain era um respeitoso, mas sempre irreverente viajante e convidado em qualquer lugar do mundo que fosse. Suas opiniões dos lugares que escolhemos incluir no livro — da alta gastronomia de Lyon, a clubes de strip em Atlanta e Los Angeles, um barracão de caranguejo na Comboja e um museu erótico no Peru — realmente refletem essa dicotomia entre ousadia e respeito.
F: Apesar de “World Travel” ser uma celebração da comida, das viagens e da vida de Anthony Bourdain, como você se sente ao ver esse projeto ser concluído?
LW: É claro que é extremamente agridoce ver o lançamento do livro pelo mundo sem o Tony, mas estou muito orgulhosa. Fico feliz por ter tido a chance de produzir uma parte concreta do seu legado, e grata às pessoas da vida dele que contribuíram com reflexões ao longo da publicação.
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F: O que você pensa que Bourdain teria achado do produto final?
LW: Eu nunca quero falar por ele, mas eu preciso imaginar que ele estaria orgulhoso e animado em compartilhar esse livro com os viajantes do mundo e os aventureiros de sofá.
“World Travel: An Irreverent Guide” já está disponível para compra desde a última terça-feira, 20 de abril.
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