O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 é um dos maiores eventos esportivos internacionais da capital paulista (e do Brasil) anualmente, com grande atração de público e de receita para a cidade – especialmente nos setores de hotelaria, serviços e geração de empregos. De acordo com as expectativas da prefeitura para este ano, a edição terá um impacto financeiro de R$ 670 milhões para São Paulo, com a criação de cerca de 8 mil postos de trabalho temporários. Cancelada em 2020 por conta da pandemia da Covid-19, ela está prevista para voltar a ocorrer agora em novembro.
Inicialmente marcada para o primeiro fim de semana do mês, a prova foi adiada para os dias 12, 13 e 14 de novembro, com a justificativa de que a proximidade com o feriado da Proclamação da República (15) poderia expandir em até 25% a receita do evento, segundo o governador João Doria. Com a novidade de uma corrida extra no sábado (13) – a “sprint race”, que estabelecerá o grid de largada da corrida no domingo -, a edição deve ser realizada com 100% da capacidade de espectadores do autódromo de Interlagos (a expectativa é receber 180 mil pessoas nos três dias), mediante comprovante de vacinação e uso obrigatório de máscaras.
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Com áreas VIP de alto luxo e ingressos que podem chegar a R$ 30 mil, uma das fases decisivas do circuito anual da F1 e a única sediada na América do Sul costuma atrair público de todos os cantos do Brasil e do mundo. De acordo com uma pesquisa do Observatório do Turismo, da SPTuris, a edição de 2019, por exemplo, teve 65% do público composto por turistas de outras cidades, estados e países – no total, quase 14% deles eram estrangeiros, especialmente latinos.
A tendência permanece em 2021: segundo Renan Richter, CEO da agência de turismo esportivo HS Sports Travel, revendedora oficial de pacotes de viagem para o GP de São Paulo, a maior procura por opções de luxo vem de clientes do Paraguai e dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Entre as alternativas para quem quer o máximo de conforto, são três tipos de área VIP no evento: o Paddock Club, a área mais exclusiva do autódromo, logo em cima dos boxes de equipe, com open bar e food, ingresso a partir R$ 24 mil e presença de celebridades, empresários e autoridades; o Orange Tree Club (a partir de R$ 5.300) e o Grand Prix Club (R$ 12.800), ambos cobertos e com serviços de open bar e buffet.
Segundo Richter, o valor médio para quem escolhe um pacote da HS com o Paddock é de R$ 45 mil por pessoa, com ingressos para os três dias da corrida, hospedagem em hotéis de alto padrão e deslocamento em carros blindados ou helicópteros – em um dia de trânsito intenso, o trajeto da região central da cidade até o autódromo pode chegar a duas horas.
Confira na galeria de fotos a seguir alguns tipos de pacotes de luxo oferecidos para aproveitar o GP de São Paulo:
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GP de São Paulo/Reprodução HS Sports Travel
Revendedora oficial do Grande Prêmio de São Paulo desde 2019, a agência de turismo esportivo vende pacotes desde R$ 1.725 (para os ingressos mais básicos de arquibancada, junto com hospedagem três estrelas e traslado até o autódromo) até os de luxo, a partir de R$ 7.532 por pessoa para o Orange Tree Club e R$ 16.157 para o Grand Prix Club VIP Lounge, com opções de hospedagem em hotéis de alto padrão como o Meliá Avenida Paulista e o Wyndham.
Já o pacote mais caro pode chegar a R$ 54 mil por pessoa, no Paddock Club, com regalias como transporte em carro blindado desde o aeroporto, hospedagem cinco estrelas no Palácio Tangará ou no Hotel Emiliano, voo de helicóptero entre o hotel e Interlagos e um funcionário à disposição 24 horas, inclusive por todo o GP – além de experiências exclusivas na área VIP, como eventos virtuais e interativos no pit lane e com pilotos, fotos com troféus e tour pelo circuito.
“Conseguimos criar uma experiência única, que faz as pessoas quererem estar com a gente mais do que só ver a corrida”, diz Renan Richter, CEO da empresa. “Dentro do nosso pacote, o cliente tem junto, a todo instante, um concierge que entende muito de Fórmula 1. Para quem vai mais pelo glamour da corrida, mas não sabe muito sobre ela, tem alguém ao lado para explicar tudo.”
A agência também monta pacotes de viagem para outros eventos esportivos internacionais, como o Super Bowl, UEFA Euro e a Champions League. Segundo Richter, a demanda do público brasileiro por megaeventos como esses é enorme, mas acaba sendo reprimida pela falta de empresas especializadas nesse ramo turístico.
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GP de São Paulo/Reprodução Prime XP
Entre os produtos de luxo disponíveis pela empresa, o Camarote Champions Club (a partir de R$ 19.900 por pessoa) reúne experiências como o tour guiado pela pista,em que os convidados podem dar uma volta por todo o circuito, com direito a narração e fotos com o troféu do campeonato. Há ainda pacotes no tradicional Paddock Club, com valores desde R$ 33 mil, e no Red Bull Racing Paddock, localizado acima do box da equipe Red Bull (neste caso, os ingressos começam em R$ 42.500 por cliente).
Todos os pacotes incluem opções de transporte em veículos executivos dos aeroportos, hospedagens nos hotéis da rede Hilton, com centro de hospitalidade pré e pós evento na unidade do Morumbi, e deslocamento até Interlagos. Personalizáveis, podem incluir traslado de helicóptero e ultrapassar os R$ 50 mil por pessoa, segundo a empresa.
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GP de São Paulo/Reprodução Edge Global Events
Voltada para o público internacional, essa operadora de turismo britânica tem pacotes que juntam ingressos nas áreas VIP com hospedagens cinco estrelas na capital paulista, em hotéis renomados como o Tivoli Mofarrej, Hilton Morumbi, Palácio Tangará, Grand Hyatt e Emiliano. No Paddock Club, a opção “F1 Team Suites” oferece acesso aos boxes de todas as maiores equipes da corrida, entre elas Red Bull, Mercedes, McLaren, Ferrari, Aston Martin e Alpine, além de tours dos bastidores das garagens e oportunidades de chegar perto dos pilotos para conversar ou pedir autógrafos. Os preços começam em US$ 7.900 (cerca de R$ 41.700).
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GP de São Paulo/Reprodução Grand Prix Adventures
Para além dos dias de Fórmula 1, essa agência escocesa, que organiza pacotes do GP por todo o mundo há 17 anos, reúne opções que combinam o evento com passagens por outros grandes destinos brasileiros, como Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu. Em hospedagens cinco estrelas, como o Tivoli Mofarrej e o Miramar by Windsor, em Copacabana, os pacotes podem incluir ingressos nas áreas VIP, passeios de helicóptero, visitas à pista do circuito e guia particular. Os preços começam em US$ 4.995 (cerca de R$ 26.300) e podem ultrapassar US$ 14.495 (mais de R$ 76.500) nas alternativas mais luxuosas.
HS Sports Travel
Revendedora oficial do Grande Prêmio de São Paulo desde 2019, a agência de turismo esportivo vende pacotes desde R$ 1.725 (para os ingressos mais básicos de arquibancada, junto com hospedagem três estrelas e traslado até o autódromo) até os de luxo, a partir de R$ 7.532 por pessoa para o Orange Tree Club e R$ 16.157 para o Grand Prix Club VIP Lounge, com opções de hospedagem em hotéis de alto padrão como o Meliá Avenida Paulista e o Wyndham.
Já o pacote mais caro pode chegar a R$ 54 mil por pessoa, no Paddock Club, com regalias como transporte em carro blindado desde o aeroporto, hospedagem cinco estrelas no Palácio Tangará ou no Hotel Emiliano, voo de helicóptero entre o hotel e Interlagos e um funcionário à disposição 24 horas, inclusive por todo o GP – além de experiências exclusivas na área VIP, como eventos virtuais e interativos no pit lane e com pilotos, fotos com troféus e tour pelo circuito.
“Conseguimos criar uma experiência única, que faz as pessoas quererem estar com a gente mais do que só ver a corrida”, diz Renan Richter, CEO da empresa. “Dentro do nosso pacote, o cliente tem junto, a todo instante, um concierge que entende muito de Fórmula 1. Para quem vai mais pelo glamour da corrida, mas não sabe muito sobre ela, tem alguém ao lado para explicar tudo.”
A agência também monta pacotes de viagem para outros eventos esportivos internacionais, como o Super Bowl, UEFA Euro e a Champions League. Segundo Richter, a demanda do público brasileiro por megaeventos como esses é enorme, mas acaba sendo reprimida pela falta de empresas especializadas nesse ramo turístico.
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