O diretor indicado ao Oscar Ed Perkins revisou centenas de horas de imagens da princesa Diana em busca de momentos com os quais esperava oferecer uma nova perspectiva sobre sua vida e imagem pública, 25 anos após sua morte.
Seu novo filme, “The Princess”, se apoia inteiramente em vídeos de arquivo para traçar a vida de Diana, de uma tímida adolescente até sua morte em 31 de agosto de 1997, aos 36 anos, e as cenas de luto sem precedentes que a seguiram.
Ao evitar entrevistas e análises em retrospectiva, tradicionalmente utilizadas como ferramentas narrativas em documentários, Perkins diz que espera explorar a complicada relação entre Diana, a imprensa e o público e provocar uma resposta emocional no público.
“Nossa esperança era utilizar o arquivo como um tipo de máquina do tempo para levar a audiência de volta aos nossos passados coletivos, e permitir que eles revivam a história”, disse o diretor à Reuters.
Perkins, que tinha 11 anos quando Diana morreu e se lembra da confusão que sentiu por conta das expressões de emoção, disse que espera que seu estilo de fazer cinema encoraje o público a reanalisar sua própria relação com a princesa.
“A coisa que é mais interessante para mim é qual foi nosso papel nisso? Qual foi nosso papel ativo na história? Qual foi nossa cumplicidade?”, disse Perkins, que conquistou uma indicação ao Oscar em 2019 pelo curta documentário “Black Sheep”.