Era uma vez três cariocas apaixonadas por São Paulo, agradecidas por tudo e tanto que a cidade lhes ofereceu: a generosidade com que foram recebidas, o acolhimento e as amizades verdadeiras que fizeram em “Sampa”.
Tais cariocas, Maria Helena Pessoa de Queiroz, Helena Sicupira e Mariana Prates, que hoje em dia estão mais para “paulistas da gema”, compartilhavam de outro gosto em comum: as obras do artista plástico e fotógrafo Alexandre Fucolin.
“Dividimos um ponto de vista muito semelhante para muitas coisas, tanto na ‘pessoa física’ quanto ‘jurídica’, de olhar para o universo criativo, para o belo, para processos e a poesia desses processos. Flertamos com arte e temos paixão pelo nosso país, que tanto nos inspira”, explica Maria Helena.
Foi assim que o trio resolveu celebrar o Brasil através da papelaria MH Studios Cube, de Maria Helena. A nova loja, hoje em obras, ganhou vida para receber a ocupação Prasi, da joalheria de Helena, junto a peças de arte de Alexandre.
Por apenas um dia, a futura sede da MH Studios virou ontem (23) uma galeria repleta de obras, entre materiais, textos, fotografia e pintura de Alexandre Fucolin, artista que enxerga as mil camadas que São Paulo tem e retrata esse olhar em seu trabalho multifacetado.
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Não à toa, ele é o primeiro artista da América Latina a ser convidado pela Louis Vuitton a oferecer o seu olhar ao livro de fotografias “Fashion Eye”, uma coleção sobre lugares do mundo retratados pelo olhar de um fotógrafo de moda.
“E que melhor forma de manifestar essa paixão por São Paulo, Brasil e pelo universo do arte do que convidando um artista para celebrar conosco? Artista cuja lente afunila para essa grande metrópole, para suas inúmeras narrativas e as infinitas possibilidades que ocupam nossas vidas todos os dias”, conta Maria Helena sobre a parceria com o artista Alexandre Fucolin.
“Abrimos a futura sede da MH Studios (que está um verdadeiro canteiro de obras) para ‘ressuscitar’ a MH Studios Cube. Alexandre visitou o lugar e topou de cara. Essa ideia de ocupação, de camadas e de algo não acabado conversa perfeitamente com a estética dele. Então ele entrou de cabeça no projeto”.