Luxo al mare: megaiates navegam em mar de otimismo

Grupo Azimut Benetti encerra ano fiscal com aumento de 20% no faturamento – e mostra que o mercado náutico segue em ascensão

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Foto: Divulgação

Azimut Grande 27 Metri

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A alta demanda por iates de luxo em todo o mundo fez o Grupo Azimut Benetti (@azimutyachts_brasil), líder global do setor, fechar o último ano náutico – de 1º de setembro de 2021 a 31 de agosto de 2022 – com faturamento de 1 bilhão de euros, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período anterior. O número de embarcações entregues foi de 255, e a projeção é de outras 280 até agosto do próximo ano. A empresa também registrou crescimento de quase 140% no número de pedidos – que passou de 1,2 bilhão de euros em 2020/2021 para 2,8 bilhões de euros.

“O mercado náutico mundial segue aquecido, e os números do Grupo Azimut Benetti refletem esse aumento na demanda por embarcações de luxo. As entregas estão sendo programadas para o período de 12 a 24 meses, dependendo do modelo”, comenta o CEO da Azimut Yachts Brasil, Francesco Caputo.

A Azimut Yachts, marca do Grupo Azimut Benetti, que tem sua matriz na Itália e mais de 135 representações pelo mundo, instalou um estaleiro no Brasil em 2010. Atualmente, são cerca de 500 colaboradores no país e um parque fabril de aproximadamente 20 mil metros quadrados.

Nos próximos três anos, a meta do estaleiro brasileiro é aumentar em 30% a produção, tanto para o público nacional quanto para exportação. Aqui, a marca italiana produz embarcações de 51 e 100 pés, com preços standard de R$ 7,9 milhões a R$ 55 milhões, dependendo das configurações.

“Percebemos que os consumidores vêm buscando barcos cada vez maiores, com excelência em detalhes e alta tecnologia. Além disso, desde 2020, tivemos 30% de aumento de clientes que escolheram a Azimut como sua primeira embarcação”, diz Caputo. “Somos uma marca de vanguarda italiana, de alto luxo. Tradicionalmente, o cliente desejava a marca, mas iniciava com uma embarcação menor até chegar a uma Azimut, assim como acontece na indústria automobilística. Porém, nos últimos dois anos, esse comportamento vem mudando. Hoje temos vários casos de clientes que já chegam ao estaleiro com a decisão de compra bem definida. E muitas delas são barcos de tamanhos
grandes, na faixa de 60 pés.”

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