Dois destinos na Itália entraram no ranking dos melhores vilarejos do mundo para turistas.
A Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UNWTO) revelou recentemente sua lista das principais pequenas comunidades que atendem ao turismo em todo o mundo.
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O ranking tem 32 lugares em todo o mundo, incluindo Espanha, China, Israel e Vietnã. Nenhuma localidade do Brasil entrou na lista.
Duas aldeias italianas aparecem na listagem, que também reconhece os esforços para melhorar a sustentabilidade social e ambiental.
Respire o ar puro da montanha em Sauris-Zahre
Sauris, ou Zahre, como era chamado no dialeto local, é um punhado de casas de madeira escura cercadas por encostas verdejantes. À distância, há um pano de fundo de picos de montanhas nevadas.
A pequena comunidade é a mais alta no nordeste da região Friul-Veneza Júlia, situando-se entre 1.000 e 1.400 metros acima do nível do mar.
Os visitantes se encontrarão imersos em uma típica paisagem alpina de bosques densos e campos floridos pontilhados por cabanas de pastores conhecidas como malghe.
Devido a séculos de semi-isolamento, a comunidade manteve antigas tradições, costumes, linguagem e arquitetura.
O dialeto tradicional deriva do alemão, por exemplo, e foi a língua dos primeiros colonizadores da região.
Mas Sauris não está presa no passado. Os moradores abriram novos negócios ao longo dos anos, incluindo uma fábrica de speck (um tipo de presunto cru), uma cervejaria artesanal e uma refinaria de queijo.
Isso significa que, ao contrário de muitas aldeias rurais, Sauris tem uma população próspera.
Para atrair turistas, a vila abriu um ‘hotel espalhado’ em 1994. Os hóspedes ficam em estruturas distribuídas pela aldeia, permitindo que se misturem com os residentes locais e aprendam sobre a vida local.
Contemple o brilhante mar Tirreno da Isola del Giglio
Localizadas na costa da Toscana, as duas ilhas vizinhas Giglio e Giannutri, que formam a comuna da Isola del Giglio, também entraram no ranking da OMT.
A Isola del Giglio surge do cintilante mar Tirreno, uma das principais atrações para os visitantes.
A comunidade está empenhada em preservar a limpeza de seu ambiente marinho com sistemas para monitorar a poluição do mar e coletar resíduos.
As iniciativas de turismo da ilha também incluem políticas sem plástico. Os operadores turísticos, como hotéis e estabelecimentos balneares, quase eliminaram os plásticos descartáveis, de acordo com a OMT.
Os visitantes também devem mergulhar na história da ilha, que remonta ao período neolítico.
Existem artefatos etruscos e ruínas romanas, como a villa à beira-mar construída pelo imperador Domiciano na ilha Giannutri.
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Getty Images Sauris, ou Zahre, como era chamado no dialeto local, é um punhado de casas de madeira escura cercadas por encostas verdejantes. À distância, há um pano de fundo de picos de montanhas nevadas.
A pequena comunidade é a mais alta no nordeste da região Friul-Veneza Júlia, situando-se entre 1.000 e 1.400 metros acima do nível do mar.
Os visitantes se encontrarão imersos em uma típica paisagem alpina de bosques densos e campos floridos pontilhados por cabanas de pastores conhecidas como malghe.
Devido a séculos de semi-isolamento, a comunidade manteve antigas tradições, costumes, linguagem e arquitetura.
O dialeto tradicional deriva do alemão, por exemplo, e foi a língua dos primeiros colonizadores da região
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Getty Images A pequena vila costeira Giglio Porto tem casas multicoloridas e uma antiga muralha
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Getty Images A Isola del Giglio surge do cintilante mar Tirreno, uma das principais atrações para os visitantes
Sauris, ou Zahre, como era chamado no dialeto local, é um punhado de casas de madeira escura cercadas por encostas verdejantes. À distância, há um pano de fundo de picos de montanhas nevadas.
A pequena comunidade é a mais alta no nordeste da região Friul-Veneza Júlia, situando-se entre 1.000 e 1.400 metros acima do nível do mar.
Os visitantes se encontrarão imersos em uma típica paisagem alpina de bosques densos e campos floridos pontilhados por cabanas de pastores conhecidas como malghe.
Devido a séculos de semi-isolamento, a comunidade manteve antigas tradições, costumes, linguagem e arquitetura.
O dialeto tradicional deriva do alemão, por exemplo, e foi a língua dos primeiros colonizadores da região
Rebecca Ann Hughes é colaboradora da Forbes USA. A jornalista vive em Veneza e escreve sobre turismo e negócios na Itália