A Chanel é expert em revisitar seus códigos – e os tem tão definidos e emblemáticos que é possível reinterpretá-los com frescor. Foi o que fez Virginie Viard, que tomou como ponto de partida da mais nova coleção da Chanel a camélia, flor pela qual Gabrielle Coco era fascinada, e ícone da maison desde que apareceu pela primeira vez, em 1923.
A começar pelo cenário, tudo era camélia. A flor aparecia em versão giga no meio da passarela no Grand Palais. Nos looks, estavam em estampas de vestidos longos, em composições de colares, aplicados em conjunto de cardigã e bermuda, em camisetas casuais, em estampas estilizadas em mini vestidos estilo 60’s, em maxi brincos, em calças bordadas, em tweeds, bolsas, sapatos, cintos ufa! E tudo isso explorando variações de branco e preto, com toque de rosa pálido.
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Viard tinha como objetivo explorar com profundidade a flor-símbolo da Chanel. Quis mostrar sua sutileza e suavidade, mas também a força e resistência – afinal, a camélia é uma flor de inverno. Se valendo dos clássicos, a estilista provou mais a força da grife centenária que jamais fica datada.
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Chanel/Divulgação -
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Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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