O que é o verdadeiro estilo francês? Foi essa pergunta que Nicolas Ghesquiere tentou responder no desfile da Louis Vuitton. Em uma ode aos estilos franceses, no plural, Ghesquiere trouxe para o Museu D’Orsay referências a ícones do país natal da maison no melhor estilo parisiense. A cenografia resultou no contraste do estilo clássico do museu com instalação moderna de Philippe Parreno and James Chinlund, que imitava uma calçada de Paris, completa pela sonoplastia com buzinas de carros, latidos de cachorros e estalos de salto alto por Nicolas Becker.
Na passarela, vimos desde peças que remetiam à França aristocrática, com a silhueta império, ao estilo mais despojado da francesa atual, com calças de cintura baixa e alfaiataria estruturada. Vestidos com decote coração apareceram por cima de suéteres numa combinação pouco óbvia. Trench coats oversized e kimonos pareados com bermudas bordadas também brilharam na passarela. Um trench coat que, à primeira vista, parecia ser feito de lã, na verdade era couro gravado.
Os acessórios foram um sucesso à parte. Bolsas que imitavam ícones parisienses, como as placas de rua e uma reprodução do prédio da butique da Louis Vuitton na Place Vendôme e botas que imitavam scarpins com meia são desejo imediato. Os óculos ring light, por sua vez, têm tudo para virar hit nas redes sociais.
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O front row particularmente estrelado do desfile também merece destaque: ele contou com Zendaya, Sophie Turner, Chloe Moretz, Emma Stone, Ana de Armas, Catherine Deneuve, além da medalhista olímpica brasileiríssima Rayssa Leal. Todas para prestigiar o estilista que, afinal, concluiu que o estilo francês é múltiplo, diverso, multitemporal e indomável.
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Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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