O desfile da Stella McCartney trouxe um mundo equestre. A coleção – um tributo a sua mãe, Linda, que adorava cavalos – trazia alfaiataria misturada com a estética dos anos 2000 – leia-se cintura muito baixa, camisas polo e coletes que acompanhavam calças baggy. Ainda em alfaiataria, vestidos derivados de casacos de inverno ou que remetiam a camisas desconstruídas tomavam a passarela de terra.
McCartney é vegana há anos, e a questão dos direitos animais está no centro de suas coleções. Nessa temporada, 89% dos materiais eram sustentáveis e responsáveis, a maior porcentagem da marca até agora. Tecidos derivados de cogumelos, bananas, uvas e maçãs eram algumas das matérias primas que compunham desde as roupas até bolsas-desejo da marca.
Peças que eram releituras de outras apresentadas na temporada passada também foram desfiladas. Destaque para uma espécie de top feito de correntes que ia por baixo de um blazer com maxi ombreiras, presente tanto agora quanto no desfile de verão 2023. A peça, por sua vez, é uma releitura de outra feita para o desfile de verão 2000 da Chloé, marca da qual Stella McCartney foi diretora criativa entre 1997 e 2001.
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Talvez isso seja uma ode à slow fashion, em que as tendências não precisam mudar radicalmente a cada estação. Um pilar, inclusive, muito sustentável.
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Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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