A segunda temporada de “And Just Like That…”, reboot do clássico “Sex And The City”, estreia nesta quinta-feira (22) com uma notícia que agradou a muitos fãs da série da HBO: a participação de Samantha Jones. Personagem mais ousada – e possivelmente a mais amada – do quarteto protagonista, Samantha, ou melhor, Kim Cattrall, atriz que a interpretava, havia ficado fora do novo projeto por causa de uma briga fora das telas com Sarah Jessica Parker, intérprete de Carrie Bradshaw.
Agora, Samantha retorna para uma (breve) aparição na nova temporada. “Na minha consciência e na minha escrita, ela sempre esteve em ‘And Just Like That’, morando em Londres e mandando mensagens [para as outras personagens]. Eu pensei em manter a Samantha viva para mim, para Carrie, para Miranda, para Charlotte e para o público”, disse o criador do reboot, Michael Patrick King, à People, sem dar mais detalhes de como será essa participação.
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Sem desculpas, vergonha ou papas na língua, Samantha Jones virou um ícone da TV e de uma geração de jovens no começo do ano 2000, que acompanhou seu estilo de vida confiante e liberto durante as seis temporadas e dois filmes de “Sex And The City”. A postura ‘sex positive’ da novaiorquina também foi um marco: sua abertura em falar, mostrar e fazer sexo (e usar vibradores) como bem entendia trouxe para a televisão um senso de empoderamento em uma época ainda cheia de pudores.
Veja 5 lições de vida de Samantha Jones, de “Sex And The City”
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HBO Autoconhecimento é a chave
Samantha sempre mostrou se conhecer muito bem – em todos os sentidos. A relações públicas tem consciência de seus defeitos e qualidades, e usa isso a seu favor. “Eu sou dura. Também sou exigente, teimosa, auto suficiente e estou sempre certa. Na cama, no escritório e em qualquer outro lugar”, descreveu a si mesma. Seu autoconhecimento também se aplica ao corpo e bem-estar: a novaiorquina nunca teve vergonha de se explorar e conhecer o seu próprio prazer (sem depender de ninguém para isso).
Esse é um dos segredos por trás da tamanha autoestima e confiança que Samantha tem, seja para fazer negócios, flertar ou ser (brutalmente) sincera quando precisa.
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HBO Não ligue para o que ninguém pensa
“Se me preocupasse com o que cada mulher de Nova York está dizendo sobre mim, eu nunca sairia de casa”, já entoou Samantha na série. Ela não dá a mínima para julgamentos alheios e, mesmo sendo muito opinativa, também não julga – não é à toa que é a ela que Carrie sempre recorre quando precisa de conselhos ou confessar algo que fez de errado. A publicitária respeita os seus desejos e vive de acordo com as suas regras: ela está confortável em sua própria pele, usa a roupa que quer, sai com quem está afim e vai para lugares independentemente se é ou não bem recebida. Um exemplo de mulher dona de si.
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HBO Amor próprio acima de tudo
Quando dois dos seus relacionamentos mais importantes na série – Richard e Smith – não mais a deixavam feliz, Samantha terminou ambos com a mesma frase: “Te amo, mas eu me amo mais”. Se amar tanto garantiu que a relações públicas nunca aceitasse o que não fosse à sua altura. Ela se coloca em primeiro lugar na hora de tomar decisões, sejam românticas ou não.
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HBO Sem medo de tentar coisas novas – em qualquer idade
“Experimento qualquer coisa pelo menos uma vez”, se orgulha a personagem. Isso vale na cama, nos negócios e na vida em geral de Samantha, que nunca deixou de se jogar em projetos desafiadores. Seu senso de aventura e ousadia continuaram até depois dos 50, sem se acomodar com o “básico” ou “tedioso”.
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HBO Tenha várias fontes de realização e felicidade
Samantha nunca se deixou definir por apenas uma parte da sua vida. Por mais que constantemente aparecesse acompanhada por um novo homem e relacionamentos (e sexo) fossem uma parte importante para ela, por exemplo, ela tinha vários outros focos, como seu próprio negócio (além de tudo, ela também era empreendedora) e as amizades – o quarteto Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte sempre teve tempo uma para as outras. “O cara certo é uma ilusão. Comecem a viver suas vidas”, já recomendou para as amigas. Essa noção garantiu a ela uma postura de autonomia inspiradora para as outras protagonistas e para o público.
Autoconhecimento é a chave
Samantha sempre mostrou se conhecer muito bem – em todos os sentidos. A relações públicas tem consciência de seus defeitos e qualidades, e usa isso a seu favor. “Eu sou dura. Também sou exigente, teimosa, auto suficiente e estou sempre certa. Na cama, no escritório e em qualquer outro lugar”, descreveu a si mesma. Seu autoconhecimento também se aplica ao corpo e bem-estar: a novaiorquina nunca teve vergonha de se explorar e conhecer o seu próprio prazer (sem depender de ninguém para isso).
Esse é um dos segredos por trás da tamanha autoestima e confiança que Samantha tem, seja para fazer negócios, flertar ou ser (brutalmente) sincera quando precisa.