Se existe uma coisa que Didi Wagner ama, é viajar. Com seu programa Lugar Incomum, no ar no Multishow desde 2006, a apresentadora já rodou o mundo em busca de curiosidades e achados, do Japão ao Chile, República Tcheca e Nova Zelândia. Mas um destino faz seus olhos brilharem mais forte: Israel.
“Tenho grande admiração por Israel, que reúne histórias bíblicas e criações tecnológicas (como o Waze, por exemplo); mar e deserto; a maior Parada Gay da Ásia e as tradições das principais religiões monoteístas do mundo, entre tantos outros contrastes que comprovam que aquele país é um lugar único e muito cativante”, diz ela à Forbes Brasil, depois de sua quarta visita ao país do Oriente Médio, em junho.
A nosso pedido, Didi dá dicas de Israel, com 5 programas fora do óbvio para fazer por lá. Veja a seguir:
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Acervo pessoal 1) Provar o típico prato israelense de cubos de melancia e queijo feta com o lindo pôr do sol na praia em Tel Aviv
A combinação de melancia e queijo feta pode parecer estranha, mas o sabor doce e refrescante da fruta e o gosto salgado e textura cremosa do queijo se complementam bem. Muitos dizem que este é um prato mediterrâneo, bastante conhecido na Grécia também. Comê-lo enquanto o sol se põe no mar na praia de Tel Aviv é um show à parte.
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Acervo pessoal 2) Fazer rapel em Makhtesh Ramon, a maior cratera de erosão do mundo, no Deserto de Negev
A palavra em hebraico Makhtesh significa “cratera”, mas não tem relação alguma com vulcão ou meteoro. Makhtesh Ramon, em Israel, é a maior cratera de erosão do mundo – uma “falha” geológica característica do deserto de Negev (Israel), formada há centenas de milhões de anos. O cenário é de um cânion vasto com pedras alaranjadas e vermelhas a perder de vista. Para curtir o visual impactante da “Cratera de Ramon” de forma inusitada e aventureira, recomendo fazer rapel. A cidade de Mitzpe Ramon tem instrutores bem preparados, o equipamento e medidas de segurança são confiáveis e é uma atividade que pode ser feita até por quem não tem experiência nenhuma (meu caso, por exemplo). Desci um trecho de 20 metros de penhasco e foi emocionante.
Para uma estadia com muito conforto e vistas privilegiadas da região, recomendo os hotéis Bereshit e Six Senses Shaharut.
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Getty Images 3) Experimentar um suco de etrog (fruta típica de Israel, sem tradução para o português) no stand do “Etrog Man”, dentro do mercado Machne Yehuda
Quando fui a Jerusalém em 2018 fazer matérias para a temporada do meu programa de viagem “Lugar Incomum”, entrevistei uma celebridade do tradicional mercado alimentício Machne Yehuda: Uzi Eli HEzi, conhecido como Etrog Man” (“homem do etrog”). O etrog (foto) é uma fruta característica de Israel, de casca amarela e sabor cítrico. Parece um limão siciliano gigante e é um dos símbolos de Sukkot, festa judaica que celebra a colheita. Durante nossa entrevista, Uzi me contou que decidiu criar receitas de sucos e vitaminas de etrog misturado a outras frutas e verduras, porque sempre acreditou nas suas qualidades medicinais.
Legiões de clientes fiéis e turistas curiosos lotam diariamente seu estande para provar as criações exclusivas (que também incluem cremes corporais, loções e óleos essenciais), com a promessa de trazer saúde e vitalidade a partir de ingredientes 100% naturais. Uzi, falecido aos 80 anos em 2022, era o melhor garoto propaganda de seus produtos, graças à sua alegria e energia contagiantes. Seu legado continua, com seus três filhos cuidando de uma das bancas mais queridas do Machne Yehuda.
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Getty Images 4) Visitar o Santuário do Livro, no Museu de Israel
O Museu de Israel, em Jerusalém, tem um acervo importante de obras que vão de antiguidade à arte contemporânea, distribuídas em diferentes alas. Ali, não deixe de visitar o Santuário do Livro (“Shrine of the Book”), que abriga os famosos manuscritos do Mar Morto – encontrados entre as décadas de 40 e 50 em cavernas próximas ao mar e considerados os registros mais antigos da Bíblia, datados de mais de dois mil anos atrás.
O prédio conta com projeto arquitetônico marcante: um domo branco, que reproduz a tampa dos vasos de cerâmica onde os fragmentos de texto foram encontrados. Em seu subsolo, são exibidos parte dos relevantes achados arqueológicos com luz e temperatura controlados, em sistema de revezamento – dada a fragilidade dos manuscritos.
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Acervo pessoal 5) Visitar os aquedutos de Cesareia
Cesareia fica na metade do caminho entre Tel Aviv e Haifa. É uma cidade litorânea que fica a aproximadamente uma hora de carro da capital israelense. Foi construída em aproximadamente 25 a 13 a.C pelo rei Herodes, o Grande. É possível visitar as ruínas do antigo aqueduto romano, responsável por levar água potável à população, localizada em uma bela praia. Além do aqueduto, existem na região outras ruínas históricas. Vale a visita.
1) Provar o típico prato israelense de cubos de melancia e queijo feta com o lindo pôr do sol na praia em Tel Aviv
A combinação de melancia e queijo feta pode parecer estranha, mas o sabor doce e refrescante da fruta e o gosto salgado e textura cremosa do queijo se complementam bem. Muitos dizem que este é um prato mediterrâneo, bastante conhecido na Grécia também. Comê-lo enquanto o sol se põe no mar na praia de Tel Aviv é um show à parte.
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