Vencedora do Oscar e do Emmy, Kate Winslet tem sido uma estrela consistente nas telas há três décadas, desde que estreou no cinema como uma adolescente assassina em “Almas Gêmeas” (1994), de Peter Jackson.
Ela continuou a deslumbrar cinéfilos com suas performances inesquecíveis em filmes como “Razão e Sensibilidade” (1995), “Titanic” (1997), “O Amor Não Tira Férias” (2006) e “Foi Apenas um Sonho” (2008), assim como em séries como “Mildred Pierce” (2011) e “Mare of Easttown” (2021).
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Agora, Winslet está assumindo talvez o papel mais imprevisível e escandaloso da sua carreira: o da chanceler Elena Vernham, a poderosa ditadora de um país europeu fictício. Ao longo da minissérie “O Regime”, que estreia neste domingo (3) na HBO e no streaming Max, a personagem se esforça para ir além de sua paranoia e finalmente assumir o controle das decisões políticas.
Escrita por Will Tracy, uma das mentes por trás da aclamada “Succession”, a produção interessou Winslet não apenas a estrelar como protagonista, mas também a ser produtora executiva. Por que?
“Em primeiro lugar, é uma comédia – sombria e satírica, o meu tipo de humor. E também, quando você vê atores não se levando muito a sério para interpretar esses papéis, estou dentro. Eu adoro isso”, explica ela.
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Winslet também lembra que sentiu falta de fazer parte de um elenco depois da pandemia. Esse foi um decisivo em sua escolha de integrar o projeto, estrelando Hugh Grant, Matthias Schoenaerts, Guillaume Gallienne, Andrea Riseborough e a convidada especial Martha Plimpton.
“Os atores são realmente extraordinários, hilários, pessoas divertidas”, diz. “Quando li o roteiro pela primeira vez, pensei: ‘meu Deus! É um elenco enorme. Vai ser incrível’”.
Ao falar sobre expandir suas energias criativas por trás das câmeras nos últimos tempos, Winslet sente que acumulou experiência suficiente agora: “Hoje, sinto que posso realmente falar sobre produção executiva não apenas com gratidão, mas também com conhecimento real. Conquistei meu lugar nesta mesa de decisões. Eu não produzia antes porque não sabia o que estava fazendo, realmente é um trabalho totalmente diferente – e muito difícil de fazer”.
Depois de uma carreira verdadeiramente extraordinária, Winslet também olha para trás e vê diferenças na indústria. “Quando comecei, as pessoas realmente não conseguiam trabalho. Atuar era uma escolha terrível. Muitos membros da minha família, mesmo sendo atores (e estavam desempregados) tentavam me dissuadir disso como escolha de carreira. Não era uma opção sensata”, ela lembra.
Agora, a estrela de Hollywood vê como a profissão e a indústria são “fenomenais” para os jovens começaram. “Eles são muito mais apoiados, cuidados e vistos. A representação é muito melhor, as pessoas estão usando suas vozes como nunca antes. A diversidade, inclusividade…está tudo realmente melhorando. Como consequência, temos roteiros muito mais interessantes, narrativas se expandindo, e o conteúdo está fora de série por causa dos serviços de streaming.”