Quando a primeira Meisterstück foi lançada, em 1924, a Montblanc ainda usava seu primeiro nome, Simplo. Conta a história que alguns clientes começaram a solicitar um instrumento de escrita especial, de experiência mais refinada, não destinado ao uso diário.
Coincidentemente, os artesãos já estavam desenvolvendo canetas de artesanato altamente avançadas, conhecidas como Meisterstück, que significa “obra-prima” em alemão. Veio daí a primeira coleção Meisterstück, que rapidamente ascendeu ao status de ícone cultural e é, ainda hoje, sinônimo de Montblanc.
O número 4810, referente à altura da montanha Mont Blanc, é um detalhe marcante gravado na tampa e – desde 1930 – na pena.
Em 1928, a cor dourada foi introduzida, não apenas como elemento decorativo, mas também como reforço estrutural, com dois anéis de ouro adicionados à tampa.
Os anos seguintes marcaram uma nova era, com a renomeação da empresa para Montblanc Simplo GmbH. A linha Meisterstück ganhou um novo design, com formato cilíndrico, um único anel largo na tampa, clips com designs arrojados e uma pena em dois tons, que garantiram a diferenciação da nova linha dos modelos da década de 1920.
Em 1937, a adição de três anéis dourados na tampa homenageou os três nomes que tiveram a maior influência na formação da empresa: Wilhelm Dziambor, Christian Lausen e Claus Johannes Voss.
A década de 1950 testemunhou um período de reconstrução e inovação global, refletido no novo visual aerodinâmico da caneta. Em 1952, o modelo 149, disponível ainda hoje, chegou como o “futuro clássico do design”. Outras novidades, como os primeiros modelos Doué e a ‘Wing nib’ – uma pena mais macia – completaram o portfólio dessa época.
A partir dos anos 1960, a Montblanc continuou a evoluir os seus métodos de fabricação para padrões e materiais modernos, adotando tecnologias mais eficientes em resposta ao novo boom de produção em massa das indústrias.
Marcaram essa evolução estilística, incorporando métodos de fabricação modernos, os modelos “Linie 60”, feitos de resina moldada por injeção. Embora a linha Meisterstück tenha adotado uma estética elegante da “era do jet”, o clássico modelo 149 permaneceu intocado, mantendo a sua forma inconfundível de “charuto”.
Com uma decisão precursora do compromisso da maison com o luxo, a Montblanc apostou na renovação da Meisterstück nos anos 1970. Os designs mais ousados da Meisterstück foram eliminados, enquanto a gama de modelos clássicos e simplificados cresceu. Na década de 1980, estreou o modelo Solitaire.
Desde então, a silhueta da Meisterstück foi adaptada e reimaginada em uma infinidade de instrumentos de escrita, foi esqueletizada e até se tornou a ferramenta para colaborações célebres. Apesar disso, manteve os seus códigos centrais de design e continua a inspirar como símbolo da cultura da escrita.
INFLUÊNCIA ALÉM DA ESCRITA
Um século após o seu lançamento em 1924, a Meisterstück ainda é o instrumento de escrita mais reconhecido que a Montblanc produziu e ocupa um lugar especial no coração dos artesãos e designers que trabalham com ela todos os dias, preservando a sua tradição devido à excelência no artesanato.
Mas a influência da Meisterstück vai além da escrita, refletindo-se nas coleções de couro da maison. O couro preto brilhante da Coleção Meisterstück, inspirado na resina preciosa da caneta, destaca-se como um tributo ao icônico instrumento de escrita. O formato da pena da caneta-tinteiro inspira muitos dos detalhes de design das peças de couro, como os puxadores de zíper em formato de pena.
Além disso, a estética única da Meisterstück inspirou os fones de ouvido intra-auriculares MTB 03, incorporando a elegância atemporal do instrumento.
“O objetivo era aproximar ainda mais o design da coleção Meisterstück do símbolo icônico de luxo atemporal da Montblanc – o instrumento de escrita Meisterstück. Ao espelhar algumas das suas características distintivas, como a própria pena, bem como a cor e o brilho da resina preciosa da caneta com o seu toque suave e sensual, criamos peças que realmente se destacam. Não apenas pelo seu design elevado, mas porque mostram claramente o DNA da Montblanc”, explica Marco Tomasetta, diretor artístico da Montblanc.
Saiba mais em https://www.montblanc.com.br/.
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