Uma nova fábrica teria que ser construída para produzir os futuros modelos da Rolls-Royce após a tradicional marca inglesa ter sido comprada pela BMW, em 1998. O local escolhido foi Goodwood, na Inglaterra, a partir de então conhecido “Home of Rolls-Royce” – e que expeliu seu primeiro produto em janeiro de 2003.
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Ou seja, 99 anos depois de Frederick Henry Royce, proprietário de uma empresa de engenharia elétrica sediada em Manchester, ter construído seu primeiro carro, em 1904. Charles Stewart Rolls, à frente de uma revendedora e oficina baseada em Londres, se juntaria a Royce em seguida.
Os 20 modelos a seguir resumem os últimos 20 anos da “era BMW” na trajetória da Rolls-Royce:
Phantom (2003)
O “Phantom Goodwood” foi a sétima geração a usar o que agora é o nome mais longevo da história automotiva. Com seu casamento de tecnologia, conforto, desempenho e a assinatura “Magic Carpet Ride”, estabeleceu um novo padrão para todos os modelos que se seguiram.
100EX (2004)
Produzido para marcar o centenário do encontro entre Charles Rolls e Henry Royce, este foi o primeiro carro experimental produzido pela Rolls-Royce sob propriedade do BMW Group. Alimentado por um extraordinário motor V16 de 9 litros, nunca foi planejado para produção, mas foi o antepassado direto do que se tornaria o Phantom Drophead Coupé.
Phantom Extended (2005)
Apresentado no Salão Automóvel de Genebra em março de 2005, o Phantom Extended era 250 mm mais longo que o Phantom ‘padrão’. Isso criou espaço adicional para as pernas na fileira traseira, tornando este modelo especialmente popular entre os clientes que preferem ser conduzidos por um motorista.
101EX (2006)
Como o 100EX, este protótipo experimental foi construído em uma versão abreviada da estrutura espacial de alumínio do Phantom, com os painéis da carroceria feitos em composto de fibra de carbono. Ele encontraria vida duradoura e fama global em sua versão de produção, como Phantom Coupé, movido pelo icônico motor V12 de 6,75 litros.
Phantom Drophead Coupé (2007)
Um dos modelos mais procurados já produzidos em Goodwood, o Phantom Drophead Coupé surpreendeu o mundo em sua estreia. Com estilo distinto derivado do 100EX, sua característica definidora é o folheado de madeira interior que flui ao redor da cabine, inspirada em um deck de iate de corrida.
Phantom Coupé (2008)
Com sua construção sem colunas, este era um verdadeiro cupê de duas portas com capota rígida – o primeiro Rolls-Royce de seu tipo a ser produzido em mais de duas décadas. Como seu irmão Drophead, o Phantom Coupé incorporou muitos dos recursos de design e técnicas de construção desenvolvidos no conceito 101EX.
200EX (2009)
Apresentado no Salão Automóvel de Genebra de 2009, o 200EX foi o carro experimental que respondeu ao feedback dos clientes para um Rolls-Royce mais acessível e voltado para o motorista.
Ghost (2010)
Projetado para uma nova geração de clientes ascendentes da Rolls-Royce, o Ghost imediatamente ganhou elogios por seu design simples e contemporâneo e desempenho dinâmico. Até o momento, é o modelo de maior sucesso comercial da história da Rolls-Royce.
102EX (2011)
Conhecido como Phantom Experimental Electric (EE), iniciou a exploração da Rolls-Royce que culminaria no Spectre, o primeiro modelo elétrico da marca.
Ghost Extended (2011)
Respondendo ao feedback de clientes que preferem ser conduzidos por motorista, a Rolls-Royce introduziu uma versão estendida do Ghost, oferecendo espaço adicional e conforto para os passageiros do banco traseiro, mantendo as características de direção mais focada do automóvel.
Wraith (2013)
O fastback Wraith foi concebido como o gran turismo definitivo: um carro que incorporava o espírito ousado e pioneiro, o senso de aventura e o amor pela velocidade.
Dawn (2016)
O Dawn foi projetado para permitir que quatro adultos viajem com total conforto. Sua capota é uma obra-prima do design e da engenharia: apelidada de ‘Balé Silencioso’, pode ser aberta ou fechada em apenas 22 segundos e a velocidades de cruzeiro de até 50 km/h.
Black Badge (2016)
A família Black Badge apresentou ao mundo os “enfants terribles” da marca, subvertendo as percepções do que um Rolls-Royce “deveria” ser. Essas variantes são mais potentes e especificamente projetadas para oferecer uma experiência de direção ainda mais direta e envolvente, ao mesmo tempo em que oferecem oportunidades quase ilimitadas de personalização sob medida. Com o disfarce do Black Badge, tanto o Wraith quanto o Ghost receberam torque adicional, configuração exclusiva da suspensão a ar e eixos de transmissão, resposta intuitiva do acelerador e transmissão automática de 8 marchas mais arisca.
103EX (2016)
Talvez o carro experimental mais radical já produzido em Goodwood, o Rolls-Royce Vision Next 100, codinome 103EX, apresentou a visão descomprometida da marca sobre o futuro da mobilidade de luxo. Totalmente elétrico, com direção completamente autônoma e inteligência artificial aprimorada, ele fez uma declaração inequívoca sobre a direção futura da Rolls-Royce, tanto em termos de energia elétrica quanto em viagens altamente personalizadas.
Sweptail (2017)
A Rolls-Royce reviveu a arte das carrocerias personalizadas com o Sweptail, descrito na época como ‘alta costura automotiva’. Inspirado nos Rolls-Royces mais antigos e nos iates de corrida das décadas de 1920 e 1930, este exclusivo cupê de dois lugares apresentava um teto panorâmico de vidro e um par de maletas escondidas atrás das portas.
Phantom 8 (2017)
A tarefa de reinventar o Phantom para os novos tempos foi ousada e, portanto, abordada com extremo cuidado. O resultado foi um modelo que respondeu às mudanças de sensibilidade de uma nova geração de clientes.
Cullinan (2018)
Projetado e construído para levar indivíduos mais jovens e bem-sucedidos aos confins da Terra com o máximo conforto. Com suas capacidades off-road, infinitas possibilidades de personalização e recursos exclusivos de estilo de vida – incluindo o Recreation Module – tornou-se um dos bens de luxo mais desejáveis do planeta.
Cullinan Black Badge (2019)
Nesta personalidade mais sombria, o SUV ganhou motor 6.7 V12 mais potente, rodas de 22 polegadas distintas, grade Pantheon e o mascote Spirit of Ecstasy, além das primeiras pinças de freio pintadas já instaladas em um Rolls-Royce de fábrica.
Ghost (2020)
Quando apresentou o novo Ghost, a Rolls-Royce respondeu à exigência de uma nova geração de mulheres e homens de sucesso por um automóvel perfeitamente alinhado com os novos códigos de luxo. O resultado é uma estética que prioriza o design minimalista e celebra a substância material. O automóvel também foi projetado para possuir um caráter envolvente e dinâmico, sem comprometer a serenidade e o conforto nos bancos traseiros.
Boat Tail, 2021
As encomendas pelo Boat Tail levaram a Rolls-Royce a novos patamares de complexidade e audácia, num exigente projeto técnico e criativo que durou quase quatro anos. Um verdadeiro objeto de arte, este automóvel inteiramente feito à mão demonstrou o compromisso da marca com a construção de carrocerias como parte central de sua futura direção e estratégia.