As onze marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) somaram 11.145 emplacamentos no primeiro trimestre de 2023, montante 21,9% inferior aos 14.271 licenciamentos anotados entre janeiro e março de 2022.
Considerando apenas os modelos importados, as 7.625 unidades vendidas significaram alta de 95,3% ante as 3.905 unidades do primeiro trimestre de 2022. Já as empresas que além de importar também fabricam localmente amargaram queda de 66% entre os produtos nacionais, que caíram de 10.366 unidades no primeiro trimestre de 2022 para 3.520 nos primeiros três meses de 2023.
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Ao considerar o desempenho de vendas do mês de março, veículos importados – com licenciamento de 3.149 unidades – absorveram alta de 50% ante fevereiro último e de 116,9% se comparados ao mês de março de 2022.
A produção nacional das associadas à Abeifa somou em março 1.496 unidades, 40,1% mais em relação a fevereiro último (1.068 unidades), mas menos 56,8% ante março do ano passado (3.459 unidades).
Somadas as unidades importadas e as nacionais, com total de 4.645 veículos em março, as associadas à Abeifa registram percentual positivo de 46,6% em relação ao mês anterior, quando foram emplacadas 3.168 unidades, mas queda de 5,4% ante igual período de 2022, quando foram vendidas 4.911 unidades.
Na avaliação de João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa, “o mercado interno passa por um momento de instabilidade, ainda decorrente da pandemia, do processo de recuperação de renda das famílias e da restrição de crédito, entre outros fatores. Por conta disso, recentemente as fábricas anunciaram paradas pontuais das linhas de produção, em média, por quinze dias. O nosso setor de importados, isoladamente, foi bem neste trimestre porque havia e ainda há uma demanda reprimida por esses produtos mais tecnológicos e há um histórico de venda à vista”.
A Volvo lidera o segmento com 2.110 emplacamentos nos primeiros três meses do ano, tendo o XC60 como modelo mais vendido, com 1.278 unidades comercializadas no período.