Madri sediará o Grande Prêmio da Espanha de 2026 a 2035 em um novo circuito urbano ao redor do centro de exposições Ifema da capital, informou a Fórmula 1 nesta terça-feira, em um anúncio que deixou Barcelona com um futuro incerto.
-
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
O contrato atual do Circuito da Catalunha expira após a corrida de 2026, mas o chefe-executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, sugeriu que a pista de Barcelona poderia permanecer no calendário depois disso.
Leia também:
- Stellantis pode se tornar líder global em veículos comerciais até 2030, diz presidente
- Como é a moto de R$ 700 mil da Ducati que chegou ao Brasil já esgotada
- Ford corta produção da F-150 elétrica após queda de demanda
“O fato de estarmos em Madri não exclui o fato de podermos permanecer em Barcelona no futuro”, disse ele em uma apresentação luxuosa.
“Há discussões em andamento para ver se podemos realmente estender nossa colaboração com Barcelona, com quem temos um relacionamento muito bom, para o futuro.”
Fontes indicaram que havia a possibilidade de a Espanha ter duas corridas em 2026.
Atualmente, o país tem dois pilotos na Fórmula 1: Carlos Sainz, da Ferrari, e o bicampeão mundial Fernando Alonso, hoje com 42 anos, mas que ainda subiu ao pódio com frequência na última temporada, na Aston Martin.
Com Sainz na plateia, Domenicali declarou que o contrato de Madri marcou o início de “um novo e empolgante capítulo para a F1 na Espanha”.
“A Espanha era um mercado que, há apenas alguns anos, não estava no centro dos nossos olhos”, acrescentou o italiano. “Agora ela é muito importante.”
A última vez que Madri sediou um Grande Prêmio foi em Jarama, ao norte da cidade, em 1981, e Barcelona se tornou a sede da corrida espanhola em 1991.