9 ações que influenciam a vontade de comprar

Bebidas alcoólicas, tristeza e raiva podem ajudar a despertar o interesse em adquirir itens desnecessários  

Maggie McGrath

Todo mundo tem um ponto fraco que leva a gastos desnecessários. Especialistas em finanças pessoais dizem que é sempre importante gastar menos e poupar mais, mas isso não é possível quando estamos sob o efeito de algum fenômeno que desperta o monstro da inconsequência.

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De bebidas alcoólicas a solidão, veja na lista abaixo quais são os nove gatilhos mais comuns (e caros) que influenciam na vontade de comprar.

  • Comes e bebes, a combinação perfeita

    Consumir bebidas alcoólicas ajuda a derrubar certas barreiras da timidez e da razão, o que faz com que beber alguns goles de vinho possa resultar em um novo e brilhante telefone, que não necessariamente cabia no seu bolso. Uma pesquisa recente descobriu que os norte-americanos gastam, em média, US$ 139 em “compras não planejadas sob o efeito do álcool”, com homens gastando quatro vezes mais que as mulheres nessas compras inconsequentes (US$ 233 comparado com US$ 45).

    Vontade de comer tem uma influência um pouco diferente, é psicológica. Pesquisas mostram que nossos instintos primitivos ainda moram dentro de nós. Um estudo de 2015 da Universidade de Michigan mostra que a fome é a resposta do nosso corpo à necessidade de nutrientes, o que pode corresponder a um desejo por itens não comestíveis, também. A pesquisa constatou que pessoas com fome em lojas de departamento tendem a gastar 60% a mais do que aqueles bem alimentados.

  • Tristeza ou raiva

    Não é chamada de terapia de retalhamento à toa: estudos mostram que quando estamos em um estado turbulento de emoções, comprar coisas pode restaurar nosso autocontrole e nos fazer sentir um pouco de felicidade. Isso até a fatura do cartão de crédito chegar.

  • Solidão

    Um estudo de 2013 do “Journal of Consumer” mostra que fazer compras pode diminuir o sentimento de solidão durante algum tempo. Mas é preciso ter cuidado: a mesma pesquisa mostrou que existe um looping de solidão e consumismo, em que quando mais se compra, maior é o sentimento de se estar sozinho. Associar o tamanho do poder de compra a felicidade pode ser uma causa de materialismo.

  • Sentir que você merece aquilo

    Ainda que estejamos em tempos em que é fundamental tratar a si mesmo com carinho, é mais importante ainda tratar a carteira com atenção. A tendência a se dar recompensas (uma bebida, uma massagem, uma roupa cara, etc) pode, depois de uma semana inteira de trabalho duro para realizar um projeto, fazer com que o preço desses presentes cresça substancialmente.

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  • Achar que tudo é bom demais para resistir

    Promoções costumam gritar vantagens: “compre um e ganhe outro” ou “50% de desconto, somente hoje”. Essas frases fazem com que estejamos sempre dispostos a tirar alguma vantagem, o que só é verdade caso aquela compra já estivesse planejada. Caso as últimas compras de promoções tenham sido deixadas no armário, talvez seja um sinal de que nenhuma vantagem foi tirada dessas compras.

  • A grama do vizinho é sempre mais verde

    Todos os seus vizinhos e amigos têm algo que você queira? Existe uma pergunta melhor para isso: o quanto você precisa disso? Muitos especialistas em finanças dizem que ficar no vermelho está essencialmente ligado ao estilo de vida do devedor.

  • Não resistir à overdose de shopping de center

    É como a sensação durante uma corrida, mas com um cartão de crédito. Um estudo de 2005 diz que, quando alguém vai às compras, o cérebro libera dopamina, também conhecido como o hormônio da felicidade. Isso explica porque comprar ajuda a aliviar sentimentos como tristeza, raiva e solidão.

  • Conseguir um aumento ou um dinheiro extra

    É um impulso natural: um aumento ou uma chegada de dinheiro extra alivia o seu orçamento, então é normal gastar em uma viagem, em um carro melhor ou até mesmo num apartamento. Substitua isso por poupar esse dinheiro ou investi-lo de algum maneira, assim será possível gastá-lo aos poucos e com sabedoria.

  • Querer resolver as coisas rapidamente

    Poupar tempo e esforços quase sempre custa dinheiro. O melhor exemplo é a comida: é possível guardar dinheiro comprando comida para cozinhar em casa, em vez de sair para jantar todos os dias. Mas o custo-benefício de tempo e dinheiro nem sempre é considerado. Compras pela internet custam mais quando o envio é expresso. Contratar alguém para limpar a casa custa mais do que fazê-lo você mesmo. Às vezes, vale a pena se poupar e pagar para que algo seja feito no seu lugar, a chave é saber quando isso é realmente uma vantagem.

Comes e bebes, a combinação perfeita

Consumir bebidas alcoólicas ajuda a derrubar certas barreiras da timidez e da razão, o que faz com que beber alguns goles de vinho possa resultar em um novo e brilhante telefone, que não necessariamente cabia no seu bolso. Uma pesquisa recente descobriu que os norte-americanos gastam, em média, US$ 139 em “compras não planejadas sob o efeito do álcool”, com homens gastando quatro vezes mais que as mulheres nessas compras inconsequentes (US$ 233 comparado com US$ 45).

Vontade de comer tem uma influência um pouco diferente, é psicológica. Pesquisas mostram que nossos instintos primitivos ainda moram dentro de nós. Um estudo de 2015 da Universidade de Michigan mostra que a fome é a resposta do nosso corpo à necessidade de nutrientes, o que pode corresponder a um desejo por itens não comestíveis, também. A pesquisa constatou que pessoas com fome em lojas de departamento tendem a gastar 60% a mais do que aqueles bem alimentados.

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