Por que a Pepsi vem perdendo o gás nos negócios

Na esperança de resultados mais borbulhantes, a empresa readquiriu, em 2010, suas duas divisões de engarrafamento, mas viu seu lucro cair

Redação

Na esperança de resultados mais borbulhantes, a Pepsi readquiriu, em 2010, suas duas divisões de engarrafamento, vendidos nos anos 1990. Dessa forma, ela conseguiu consolidou sob o mesmo teto 80% de sua fabricação, venda e distribuição de bebidas na América do Norte.

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No entanto, ao contrário do esperado, viu seu lucro cair. Entenda por que a Pepsi vem perdendo o gás nos negócios na galeria de fotos:

  • No fim da década de 1990, a Pepsi se enxugou, vendendo as operações de fast food (Taco Bell, KFC e Pizza Hut, hoje conhecidas conjuntamente como Yum! Brands) e suas empresas norte-americanas de engarrafamento. No entanto, uma década depois, a CEO Indra Nooyi, que está no comando desde 2006, decidiu que ter mais controle sobre a produção e a distribuição seria como uma dose de cafeína para os resultados financeiros.

  • O copo transborda

    Ao concordar em adquirir a Pepsi Bottling e a Pepsi-Americas, em agosto de 2009, a Pepsi consolidou sob o mesmo teto 80% de sua fabricação, venda e distribuição de bebidas na América do Norte, ostentando, na época, uma economia anual prevista de US$ 400 milhões.

  • Os russos estão chegando

    A maioria das grandes transações envolvendo produtos de consumo na última década teve a mão do banqueiro de investimentos Blair Effron, cofundador da grife Centerview Partners. Após a Pepsi readquirir suas operações de engarrafamento, Effron ajudou Nooyi a buscar o crescimento em escala mundial com a aquisição da fabricante de sucos e laticínios russa Wimm-Bill-Dann, em 2012.

  • Uns trocados

    As transações da Pepsi não proporcionaram lucros mais saborosos. O lucro líquido em 2015, US$ 5,5 bilhões, foi 14% inferior ao de cinco anos antes; as ações perderam o gás, tanto quanto uma garrafa de dois litros aberta há uma semana. Contudo, a empresa vem acompanhando a eterna rival Coca-Cola, e Nooyi rechaçou um desafio do investidor ativista Nelson Peltz, que tinha uma participação de US$ 1,8 bilhão e queria que o negócio de bebidas da Pepsi se separasse do império de salgadinhos Fritolay, pertencente à empresa.

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  • Desafio Pepsi

    Quando a Pepsi se reunificou com suas engarrafadoras, os investidores compraram montes de ações da engarrafadora Coca-Cola Enterprises (CCE). Pouco antes do fechamento da transação da Pepsi, o CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, fechou acordo para sua própria transação, trocando ativos de engarrafamento estrangeiros pelo portfólio norte-americano da CCE e fazendo as ações desta empresa darem um salto de 33% em um dia.

No fim da década de 1990, a Pepsi se enxugou, vendendo as operações de fast food (Taco Bell, KFC e Pizza Hut, hoje conhecidas conjuntamente como Yum! Brands) e suas empresas norte-americanas de engarrafamento. No entanto, uma década depois, a CEO Indra Nooyi, que está no comando desde 2006, decidiu que ter mais controle sobre a produção e a distribuição seria como uma dose de cafeína para os resultados financeiros.

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