A ideia de pegar um negócio que estápara fechar e renová-lo pode, muitas vezes, parecer mais assustadora do que abrir um novo, do zero. Apesar disso, a oportunidade de levantar o supermercado Bondinho, especialista em produtos de confeitaria, em 2010, falou mais alto e Cadu Heilberg, na época, com 25 anos, decidiu assumir o risco.
Quando Heilberg adquiriu o Bondinho, o faturamento anual da empresa, com unidades em 20 estados no Brasil, era de cerca de R$ 1 milhão. “Apesar de ser um nome bem conhecido no mercado, faltavam muitos produtos, o preço estava completamente fora do padrão e o atendimento ao cliente tinha falhas graves”, conta o empresário. Depois de quatro anos, o sucesso pode ser visto nos números: o supermercado fechou 2014 com um faturamento de R$ 12,5 milhões.
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As mudanças tiveram de ser extremas. A primeira delas e, segundo Heilberg a mais importante, foi em relação aos produtos. “Antes de assumir o Bondinho, a variedade de itens era muito limitada. Esse éum dos principais motivos pelo qual o cliente procura a concorrência”. Pensando nisso, o empresário conta que ésempre importante ficar de olho no que o rival estáfazendo.
Outro ponto que teve total atenção de Heilberg foi o atendimento ao cliente. O principal diferencial éo fato de os clientes serem atendidos por pessoas especializadas em confeitaria, ou seja, qualquer dúvida ou pergunta serárespondida por pessoas que sabem o que estão fazendo. Para ele, ter pessoas boas em sua equipe éuma das chaves do sucesso.