Startup de bitcoins criada por brasileiros nos EUA alia ESG e eficiência operacional

Com modelo pioneiro que dribla a crise energética e mitiga a poluição do meio ambiente, a Arthur Mining cresce 250% e projeta uma receita de US$ 130 milhões para 2022

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Rudá Pellini e Ray Nasser: pioneirismo em green mining

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Se depender dos brasileiros Rudá Pellini e Ray Nasser, a dupla que está à frente da Arthur Mining (mineradora de ativos digitais que opera nos Estados Unidos), altas margens e sustentabilidade andarão cada vez mais juntas.

Pode parecer estranho ou inviável conectar esses dois universos tão distintos, já que há um alto consumo de energia nas operações cripto ao mesmo tempo que o mundo enfrenta uma grave crise energética. Mas é justamente apresentando soluções para esses pontos sensíveis que a empresa tem revolucionado o setor, sendo considerada pioneira em green mining.

A Arthur Mining utiliza gás desperdiçado e subvalorizado da indústria de óleo e gás, como o metano – cerca de 25 vezes mais poluente que o CO2 – para gerar energia. Contêineres equipados com supercomputadores próprios para essa operação, chamados ASICs, são alocados diretamente em campos de petróleo, onde a mineradora realiza o processo de transformar o gás em fonte energética, evitando assim que ele seja lançado no meio ambiente.

Concentrando as operações de mineração nos EUA e desenvolvendo tecnologia no Brasil, a companhia quer contribuir para a implantação de novas usinas solares e eólicas e gerar renda para elas ao pagar para utilizar seu excedente de energia no processo de mineração, até que elas sejam conectadas no grid e possam levar energia à população.

IPO no horizonte

“Um negócio com grande capacidade de geração de caixa e altas margens, alinhado com as melhores práticas ESG e gerando impacto socioambiental positivo tem tudo para ser um ‘unicórnio’ diferente. E nossa aposta é que há espaço para listá-lo na bolsa”, ressalta o CEO Ray Nasser, sobre a projeção de um IPO nos próximos anos.

Segundo Rudá Pellini, presidente da Arthur Mining, a otimização e o desenvolvimento de tecnologias em hardware e software também dão uma grande vantagem competitiva à mineradora. “Já temos a melhor performance em comparação com as maiores mineradoras do mundo. Não à toa, só neste ano tivemos um crescimento de 249% na receita e de 650% no Ebitda ajustado”, afirma o executivo.

Ele corrobora a análise do sócio: “Junto a nossos investidores, que são grandes venture capitals, family offices e institucionais, estamos fazendo novas rodadas de capital. Estimamos chegar a uma receita de US$ 700 milhões em 2023, o suficiente para fazermos uma oferta pública nos EUA”.