A Polícia Federal e a Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda deflagraram hoje (23) nova fase de uma investigação que apura suspeita de irregularidades em licitação da Casa da Moeda do Brasil para compra de máquinas usadas na fabricação de cédulas de dinheiro por mais de R$ 300 milhões.
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Segundo a PF, há suspeita de que uma empresa privada tenha sido beneficiada no decorrer do procedimento licitatório destinado à aquisição dos equipamentos. A companhia investigada não foi identificada pela polícia.
“A PF investiga o possível pagamento de vantagens indevidas para que houvesse interferência na licitação, ocorrida no ano de 2009, de modo a viabilizar o sucesso da empresa na concorrência”, disse a PF em comunicado sobre a operação, identificada como Vícios II.
Foram expedidos seis mandados de busca e apreensão a serem cumpridos nos municípios de Rio de Janeiro, São Paulo, São José dos Campos (SP), Itajubá (MG) e Brazópolis (MG), como parte da nova fase da investigação.
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A primeira etapa da investigação de fraudes na Casa da Moeda, deflagrada em 2015, apurou suspeita de que funcionários da Casa da Moeda estariam tentando direcionar procedimento licitatório para a recontratação da empresa Sicpa Brasil Indústria de Tintas e Sistemas como prestadora de serviços, em um contrato com faturamento de R$ 6 bilhões em seis anos, com suspeita de pagamento de R$ 100 milhões em propina para funcionários dos órgãos públicos.