Empresas de diamantes e ouro, incluindo a Richline, da Berkshire Hathaway, juntaram-se à IBM para desenvolver tecnologia blockchain para rastrear a origem de joias e garantir que ela seja ética, disseram hoje (26) as empresas.
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A iniciativa conjunta, apelidada de Trust Chain, tem como objetivo facilitar, para os consumidores, o rastreio de diamantes e metais preciosos por meio das várias etapas da cadeia de fornecimento até se tornarem peças acabadas.
A tecnologia inicialmente ajudará a rastrear seis estilos de anéis de noivado de diamante e ouro e deve estar disponível para consumidores até o fim de 2018.
Outras empresas envolvidas na iniciativa incluem a refinaria de metais preciosos Asahi Refining, a joalheria Helzberg Diamonds, a fornecedora de metais preciosos Leach Garner e a fornecedora terceirizada de verificação UL.
O blockchain, que surgiu primeiro como um sistema por trás da criptomoeda bitcoin, é um banco de dados compartilhado que é mantido por uma rede de computadores conectados à internet.
Por tornar mais fácil para várias partes criar e atualizar conjuntamente registros à prova de adulteração, as empresas envolvidas no projeto acreditam que a tecnologia é adequada para rastrear e comprovar de maneira segura e eficiente a origem e o fornecimento ético de jóias.
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A Richline já havia tentado criar um banco de dados semelhante usando uma tecnologia diferente, mas o processo era muito manual e propenso a imprecisões, disse Mark Hanna, diretor de marketing da empresa. “Sempre fomos muito interessados nisso, mas não havia a plataforma certa. Então veio o blockchain.”
A plataforma Trust Chain foi testada na semana passada para rastrear a proveniência de um anel de diamantes em toda a cadeia de suprimentos.
Outras empresas do setor começaram a explorar a tecnologia blockchain. A De Beers, unidade de diamantes da Anglo American, disse em janeiro que pretende criar um blockchain para rastrear toda vez que pedras preciosas trocam de mãos a partir do momento em que são extraídas do solo.
Empresas de outros setores também têm procurado adaptar o blockchain para ajudar a simplificar e reduzir os custos de alguns dos seus processos de dados.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é uma das áreas em que as empresas acreditam que o blockchain é mais promissor, pois envolve várias partes e ainda é muito manual.
A IBM também está trabalhando com grandes empresas de varejo de alimentos em uma plataforma blockchain para ajudar a rastrear cadeias de suprimento de alimentos e melhorar a segurança.