A Fujifilm Holdings e Xerox reabriram as negociações de sua fusão de US$ 6,1 bilhões e estão discutindo um preço mais elevado depois que a empresa norte-americana, sob pressão de seus maiores investidores, pediu para renegociar os termos.
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Uma porta-voz da Fujifilm disse que as companhias reabriram as negociações sobre os termos e condições do acordo.
A Xerox confirmou as negociações com a Fujifilm sobre um potencial aumento da compensação a ser recebida pelos seus acionistas.
A Reuters informou ontem (26) que as duas empresas reabriram as negociações sobre o acordo que o conselho da Fujifilm aprovou no início deste ano. “É verdade que recebemos uma solicitação de renegociação da Xerox”, disse a Fujifilm, uma empresa de câmeras e fotocopiadoras, em comunicado.
A fusão proposta sofre a oposição de dois dos principais acionistas da Xerox, Carl Icahn e Darwin Deason, que disseram que o acordo subestima dramaticamente a Xerox.
Icahn e Deason, proprietários de 15% da fabricante de impressoras e copiadoras dos Estados Unidos, consideram a estrutura do acordo “tortuosa e complicada”.
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Uma fonte próxima à situação disse à Reuters ontem que as empresas estão discutindo o aumento da contrapartida financeira para os acionistas da Xerox.
Buscando uma base mais firme em meio a menor demanda por impressão de escritório, a Xerox e a Fujifilm fecharam um acordo no qual a joint venture existente de cinco décadas, a FujiXerox, compraria de volta a participação de 75% da Fujifilm no empreendimento. A Fujifilm compraria então 50,1% das novas ações da Xerox.
Icahn e Deason sugeriram a remoção da administração atual da Xerox e a monetização da propriedade intelectual da empresa em impressão digital e outros negócios, entre outras soluções. Nenhum dos dois acionistas quis comentar o assunto.