A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu cobrar 1% das corridas feitas por aplicativos de transporte a partir de maio, informou o governo carioca ontem (26).
LEIA MAIS: São Paulo e Rio estão entre as 20 piores cidades do mundo para dirigir
A cobrança dos apps já tinha sido anunciada em decreto, mas o percentual ainda não havia sido decidido. A prefeitura cogitava percentuais entre 1 e 2%.
A cobrança vale para motoristas de aplicativos como Uber, Cabify e outros, mas os motoristas do aplicativo Taxi.rio, criado pela prefeitura para motoristas de táxis convencionais, ficaram isentos.
A estimativa é que a prefeitura carioca arrecade cerca de R$ 40 milhões ao ano com a cobrança que será destinada à educação do trânsito e manutenção de vias. O Estado do Rio de Janeiro tem cerca de 150 mil motoristas que trabalham para aplicativos.
“Esse percentual será cobrado das empresas e corresponde ao direito de uso intensivo sistema viário urbano Rio”, disse a prefeitura, acrescentando que as empresas de aplicativos terão que informar dados ao governo municipal, como número de corridas e distância percorrida.
VEJA TAMBÉM: Rio de Janeiro é a 7ª cidade mais congestionada do mundo
Segundo a prefeitura, o percentual de 1% será válido por 3 meses e pode ser alterado dependendo das informações transmitidas pelas empresas.