A urgência do Walmart em reduzir as perdas de participação de mercado para rivais ao redor do mundo está fazendo com que seja parceira de players locais no Reino Unido e na Índia, mesmo quando ele se reduz em outros mercados como o Brasil.
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A maior varejista do mundo está em negociações para fundir seu braço no Reino Unido, ASDA, com a J Sainsbury Plc, na qual deterá uma participação minoritária. O Walmart também está procurando adquirir uma participação majoritária na Flipkart, a maior varejista online da Índia, por US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões, após anos de desempenho abaixo do esperado.
Os movimentos ressaltam o foco renovado do Walmart em alcançar os concorrentes, desde a Aldi até a Amazon.com, nos principais mercados internacionais. O negócio internacional de baixo desempenho do varejista contribuiu com menos de um quarto para sua receita total de US$ 500,3 bilhões no ano fiscal de 2018.
“O Walmart simplesmente demorou a reagir quando se trata de seus negócios no exterior”, disse Burt Flickinger, diretor-gerente do Strategic Resource Group. “Eles finalmente começaram a tomar medidas corretivas e agora estão dedicando seus recursos para onde eles acham que podem crescer”, disse ele.
Também marca uma mudança na abordagem tradicional do Walmart de construir um negócio por conta própria.
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“O Walmart está claramente se distanciando da tentativa de quebrar mercados estrangeiros por si só, pois percebe que é o caminho mais rápido para preencher a lacuna com os concorrentes”, disse Laura Kennedy, vice-presidente de vendas e prática de compras da Kantar Consulting.
Um porta-voz do Walmart se recusou a comentar as negociações no Reino Unido e na Índia.