As ações da Symantec desabaram mais de 30% hoje (11), depois que a empresa de segurança cibernética divulgou que o comitê de auditoria do conselho de administração investigava “preocupações” levantadas por um ex-funcionário e que poderia obrigar a companhia a republicar seus resultados.
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Symantec perdeu cerca de US$ 6 bilhões em valor de mercado, a maior queda desde 2001. Pelo menos nove analistas rebaixaram as ações da empresa.
A Symantec divulgou na véspera que uma investigação foi iniciada a partir de informações de um delator e comentou que pode perder o prazo para apresentar o relatório anual 10-K e ter que republicar alguns balanços financeiros e revisar perspectivas de desempenho. “Isso pode estar longe de terminar”, disse Adam Holt, analista da Moffett Nathanson, em uma nota aos investidores, cortando recomendação sobre as ações para venda.
A vice-presidente da Symantec, Cynthia Hiponia, disse ontem a analistas que a investigação começou “em conexão com as preocupações levantadas por um ex-funcionário”. Ela não disse se essa pessoa abordou a Symantec ou levantou a questão junto a autoridades de segurança.
Ela acrescentou que a empresa havia voluntariamente informado a SEC (órgão regulador do mercado dos EUA) sobre a investigação. Uma porta-voz da SEC se recusou a comentar o assunto.
Sean X. McKessy, um ex-diretor do programa da SEC que premia delatores por entrega de informações sobre empresas que violam regras do mercado financeiro dos EUA, afirmou que o alerta sobre o atraso na entrega do relatório 10-K sugere que o assunto envolve práticas contábeis. “Embora isso possa dar em nada, é um assunto sério, e pode levar um tempo antes que a confiança dos investimentos melhore “, disseram analistas da Cowen & Co.