Os gastos dos consumidores norte-americanos cresceram mais que o esperado em abril, em mais um sinal de que o crescimento econômico está recuperando o ímpeto no início do segundo trimestre, enquanto a inflação continua aumentando continuamente.
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Outros dados de hoje (31) mostraram um recuo maior do que o esperado nos pedidos de seguro-desemprego na semana passada. O aumento moderado da inflação e um mercado de trabalho mais restrito aumentam as expectativas de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, elevará as taxas de juros no mês que vem.
Os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos, cresceram 0,6% no mês passado, a maior elevação em cinco meses, disse o Departamento de Comércio, na esteira de um crescimento de 0,5% em março.
Economistas consultados pela Reuters haviam previsto uma elevação de 0,4% dessa cifra.
Um dos impulsionadores dos gastos foi a aquisição de gasolina e outros produtos de energia. A compra de bens de consumo não-duráveis subiu 0,9%. Também houve aumento nas compras de bens duráveis. As despesas com serviços cresceram 0,5% graças à demanda por utensílios domésticos.
Os preços continuaram a subir gradualmente no mês passado. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que exclui os componentes de energia e alimentos voláteis, subiu 0,2% pelo terceiro mês seguido.
Com isso, o aumento ano a ano do índice central PCE ficou em 1,8%. O índice central PCE é a medida de inflação preferida pelo BC dos EUA, cuja meta inflacionária é de 2%.